Mão de obra especializada

O mercado de ensino: petróleo e gás

Área em expansão, o mercado de petróleo e gás é carente de profissionais qualificados. Com as frentes de trabalho que se anunciam, o mercado para cursos vem se ampliando. Afinal de contas é urgente preencher essas lacunas.

Redação
21/05/2010 14:10
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Área em expansão, o mercado de  petróleo e gás é carente de profissionais qualificados. Com  as frentes de trabalho que se anunciam, o mercado para cursos vem se ampliando. Afinal de contas é urgente preencher essas lacunas.

 Em nosso próprio site há o link Banco de Empregos, com cada dia mais ofertas para profissionais do setor.

 

 Simplesmente afirmar que não há bons cursos é um erro primário.  Eles existem.  Desde a execelência de cursos já avaliados pelo segmento como os do IBP para aperfeiçoamento de profssionais, ou do  Senai e sua reconhecida qualidade técnica, com bases em vários estados, já servem para desmentir qualquer desavisado que queira desmerecer o  valor do ensino disponível.

 

Entre os cursos independentes, não ligados a instituições, destaca-se o já  tradicional  IWC (Industrial Welding Course)  que conta com unidades em quarto estados. Até mesmo a Microlins, conhecida mais por seus cursos no ramos dos serviços e idiomas, também está prospectando o segmento.

 


Seguindo o movimento apontado por esta abertura de mercado , há pouco mais de um ano aportou no ramo de ensino técnico  a Petrocenter. Em pouco tempo a empresa   já qualificou mais de 250 profissionais na áreas naval off-shore, petróleo e gás natural. Com sede no Rio a Petrocenter  já está negociando, à partir de janeiro de 2011, franquias fora do estado, particularmente no nordeste. Comandada pelo empreendendor Samuel Pinheiro, a meta é que número de franquias chegue  a 50 unidades. Além da voracidade do mercado, o que chama a atenção é a idade do empresário: 25 anos.

 

 TN Petróleo conversou com Samuel sobre empreendedorismo e o segmento de petróleo e gás.

 

Entrevista

 

TN – Aos 16 anos você teve seu primeiro negócio, no interior do Rio. Que ramo de negócios foi esse ?

 Samuel Pinheiro - O negocio foi uma lan house. Deu certo por que havia demanda e o mercado da região não era explorado. Em uma ano alugamos o dobro do espaço e comprei a parte de meu sócio (em uma empresa pequena era o processo normal ampliar). Após dois  anos de negócio, passei no vestibular de Economia na UERJ e não conseguia mais gerenciar a loja, assim tive uma oferta de compra e decidi vender.

 

TN - Aos 21 anos comprou sua primeira franquia, em parceria com um sócio. Foi premiado 13 meses consecutivos como melhor franqueado. Que franquia era essa ?

SP - Era uma franquia no segmento de ensino de idiomas e meu sócio entrou como investidor, além disso, era mais experiente, assim unimos força com experiência.

 


 
TN – Segundo informações, consta que você estava satisfeito com a franquia, mas sem ter para onde crescer, resolveu começar um novo negócio, agora do zero. Mas, com que bases partiu para o negócio do petróleo ?

 SP - Partimos para a área de treinamento de PeG ao observar uma lacuna na qualificação de mão de obra técnica operacional. Ao pesquisar o mercado, observamos que as principais instituições de ensino eram do governo e não atendiam a demanda reprimida de pessoas em busca de qualificação profissional. Também foi fundamental fazer um estudo do mercado. Ficamos seis meses entrevistando profissionais da área de PeG, conversávamos com pessoas de nível técnico até engenheiros ou lideres de grandes empresas do ramo de PeG. Assim conseguimos estruturar um plano de ensino que atendesse a lacuna de mão de obra qualificada.

 

TN - Com a parceria do administrador Nilton Simões, você  fundou a Petrocenter (maio de 2008). Qual foi a estratégia de vocês ?

SP - O estudo e pesquisa de mercado foram fundamentais para diminuir as margens de erro no negocio e o fator experiência também contou muito para projetar e crescer no segmento de ensino. Ao ter uma equipe de especialistas qualificados conseguimos acertar nas questões de ensino técnico, porém o grande desafio para ter sucesso neste ramo é conseguir gerenciar e padronizar o sistema de ensino e o grau de satisfação dos clientes.

  

TN – Consta que vocês recuperaram o investimento inicial na franquia  em seis meses e, num espaço curto de tempo receberam  cerca de 200 propostas de empreendedores para abrir franquias. Quanto alunos já passaram  pela Petrocenter e quantos estão efetivamente empregados no segmento ?

SP - Não temos os dados estáticos para esta pergunta, mas a aceitação é de que 55% dos alunos inscritos consideram o curso como excelente, os outros 45% se dividem entre bom / regular e satisfatório.

 

TN - Para controlar a qualidade dos professores das franquias, os docentes selecionados pelo franqueado serão avaliados e treinados pela sede da empresa, no Rio de Janeiro. Quem tem condições técnicas para avaliar os professores, já que nem você nem seu sócio são especialistas em petróleo ? 

SP - As pessoas com qualificação técnicas são engenheiros / oficias de náuticas e especialistas de área da área de PeG. Estes são nossos professores também. Esta é a equipe que será responsável pelo controle de qualidade das franquias.Temos diversos cursos / treinamentos: NR-10 (40h), NR-33 (Espaço Confinado / 16h ou 40h), QSMS (presencial e Online também / 22h ), NR-13 (40h)  , Básico de Pintura Industrial(16h) e o curso mais indicado para quem deseja ingressar na área é o curso Aux. Técnico em Petróleo e Gás (1600h/a).

 

 

 

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