Internacional

Número de reféns mortos na Argélia sobe para 48

Cerco à refinaria acabou no dia 19.

Agência Brasil
21/01/2013 11:37
Visualizações: 61

 

O número de reféns mortos no ataque de militantes islâmicos a uma refinaria de gás na Argélia pode chegar a 48, segundo autoridades do país. Estima-se que cerca de 25 sequestradores também podem ter morrido. Há ainda 20 estrangeiros desaparecidos. O cerco à instalação acabou no sábado (19) com um ataque de extremistas islâmicos no local.
Os extremistas islâmicos mantiveram o controle da refinaria In Amenas por quatro dias, mantendo mais de cem estrangeiros como reféns. Mokhtar Belmokhtar, suspeito de ser o líder do grupo que provocou o ataque, diz que 40 militantes participaram da ação. Cinco suspeitos teriam sido presos.
Os reféns foram capturados na base para os trabalhadores que faz parte de um conjunto de empresas chamado de Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, na fronteira da Argélia com a Líbia. Os extremistas disseram agir em apoio aos grupos islâmicos que dominam o Norte do Mali e estão sob pressão por parte do governo do país com apoio dos franceses.
Entenda a crise no Mali
O Mali, na África, faz fronteira com oito países e está entre os mais pobres da região. Dos cerca de 12 milhões de habitantes, mais da metade vive abaixo da linha da pobreza. Incertezas políticas e histórico de golpes de Estado fazem parte do cotidiano do Mali. Nos últimos anos, a instabilidade aumentou com a ação de grupos extremistas islâmicos que tentam combater o governo do país. No próximo dia 29, a União Africana (que reúne 42 nações) debate a crise. A localização do Mali faz com que o país se transforme em área estratégica tanto para extremistas quanto para forças oficiais, atingindo todas as nações próximas.
Os grupos extremistas islâmicos, que representam três comandos distintos, ocupam o Norte do Mali, enquanto o governo tem o controle do Sul. A população se queixa da insegurança e das pressões por parte dos extremistas que adotam a sharia, a aplicação dos preceitos islâmicos no cotidiano.
Os grupos extremistas que atuam no Norte do Mali são a Al Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi), o Ansar Dine Movimento para a Unidade e a Jihad no Oeste Africano (Mujao). Em decorrência dos confrontos entre os extremistas e as forças do governo, o número de refugiados aumenta diariamente, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Um boletim da semana passada informou que o número de refugiados do Mali para os países vizinhos em busca de abrigo e segurança chega a
150 mil. Mas o Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários (Ocha) acrescentou que há cerca de 230 mil cidadãos deslocados
dentro do Mali.
O Mali é o sétimo maior país do Continente Africano em extensão e um dos mais populosos da região, cercado por sete países - Argélia, Níger, Mauritânia e Senegal, além da Costa do Marfim, Guiné e de Burkina Faso.

O número de reféns mortos no ataque de militantes islâmicos a uma refinaria de gás na Argélia pode chegar a 48, segundo autoridades do país. Estima-se que cerca de 25 sequestradores também podem ter morrido. Há ainda 20 estrangeiros desaparecidos. O cerco à instalação acabou no sábado (19) com um ataque de extremistas islâmicos no local.


Os extremistas islâmicos mantiveram o controle da refinaria In Amenas por quatro dias, mantendo mais de cem estrangeiros como reféns. Mokhtar Belmokhtar, suspeito de ser o líder do grupo que provocou o ataque, diz que 40 militantes participaram da ação. Cinco suspeitos teriam sido presos.


Os reféns foram capturados na base para os trabalhadores que faz parte de um conjunto de empresas chamado de Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, na fronteira da Argélia com a Líbia. Os extremistas disseram agir em apoio aos grupos islâmicos que dominam o Norte do Mali e estão sob pressão por parte do governo do país com apoio dos franceses.



Entenda a crise no Mali


O Mali, na África, faz fronteira com oito países e está entre os mais pobres da região. Dos cerca de 12 milhões de habitantes, mais da metade vive abaixo da linha da pobreza. Incertezas políticas e histórico de golpes de Estado fazem parte do cotidiano do Mali. Nos últimos anos, a instabilidade aumentou com a ação de grupos extremistas islâmicos que tentam combater o governo do país. No próximo dia 29, a União Africana (que reúne 42 nações) debate a crise. A localização do Mali faz com que o país se transforme em área estratégica tanto para extremistas quanto para forças oficiais, atingindo todas as nações próximas.

 

Os grupos extremistas islâmicos, que representam três comandos distintos, ocupam o Norte do Mali, enquanto o governo tem o controle do Sul. A população se queixa da insegurança e das pressões por parte dos extremistas que adotam a sharia, a aplicação dos preceitos islâmicos no cotidiano.


Os grupos extremistas que atuam no Norte do Mali são a Al Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi), o Ansar Dine Movimento para a Unidade e a Jihad no Oeste Africano (Mujao). Em decorrência dos confrontos entre os extremistas e as forças do governo, o número de refugiados aumenta diariamente, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).


Um boletim da semana passada informou que o número de refugiados do Mali para os países vizinhos em busca de abrigo e segurança chega a150 mil. Mas o Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários (Ocha) acrescentou que há cerca de 230 mil cidadãos deslocadosdentro do Mali.


O Mali é o sétimo maior país do Continente Africano em extensão e um dos mais populosos da região, cercado por sete países - Argélia, Níger, Mauritânia e Senegal, além da Costa do Marfim, Guiné e de Burkina Faso.

 

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