Golfo do México 2

Nem todas as petroleiras são a BP, alerta Chevron

Agência Estado
14/06/2010 12:10
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O presidente e CEO da Chevron Corp., John Watson, afirmou, em entrevista ao The Wall Street Journal, que ele aceita a necessidade por regras mais firmes para a perfuração de petróleo em águas profundas mas disse que acha desnecessária a moratória de seis meses que a administração Obama impôs. Watson disse que nem todas as petroleiras devem ser consideradas outra BP.

 

Segunda maior petroleira norte-americana depois da Exxon Mobil, a Chevron possui mais concessões de perfuração no Golfo do México do que as demais companhias e é a terceira maior produtora de petróleo na região, depois da BP e da Royal Dutch Shell. O Golfo é considerado uma região de expansão para a Chevron.

 

Agora, o acesso às águas profundas pode estar ameaçado. Em adição à moratória de seis meses nas perfurações a mais de 150 metros de profundidade no Golfo do México, o presidente Barack Obama também interrompeu os planos de aumentar as perfurações na costa do Alasca. A Noruega também paralisou sua exploração de petróleo em águas profundas.

 

Watson não criticou a BP diretamente mas disse que mesmo antes do atual desastre, a Chevron já tinha criado políticas e procedimentos que podiam ter evitado a explosão que causou o vazamento. "Este acidente era previsível", disse, tentando se distanciar da BP. As ações da Chevron caíram 10% desde o acidente com a BP em 20 de abril, embora esta queda seja pequena perto dos 46% de recuo registrados pela BP.

 

O CEO da Chevron disse que ele entende a decisão de suspender as perfurações logo após o acidente mas ele afirma que, no geral, a segurança da indústria é forte e que comitês da indústria e do governo elaboraram novas recomendações depois do incidente. "Nós queremos adotar estas recomendações rapidamente", disse.

Os grupos ambientalistas se opõem, entretanto, para um rápido retorno das perfurações. O diretor do Conselho de Defesa de Recursos Naturais, David Goldston, disse que as perfurações não devem ser reiniciadas até que uma comissão presidencial criada para investigar o desastre complete seu trabalho.

 

 

Fonte: Agência Estado

 

 

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