A Petrobras e a estatal boliviana YPFB estenderam por 30 dias o prazo de negociações sobre o pedido de revisão da cláusula de preços do Contrato de Compra e Venda de Gás (GSA). Segundo nota divulgada pela estatal brasileira, a "decisão permite que a Petrobras e a YPFB dêem continuidade aos e
Jornal do CommercioA Petrobras e a estatal boliviana YPFB estenderam por 30 dias o prazo de negociações sobre o pedido de revisão da cláusula de preços do Contrato de Compra e Venda de Gás (GSA). Segundo nota divulgada pela estatal brasileira, a "decisão permite que a Petrobras e a YPFB dêem continuidade aos esforços na busca de soluções mutuamente aceitáveis para o tema em discussão".
Desde maio, quando a Bolívia determinou a nacionalização do gás e do petróleo, as duas empresas negociam o preço do gás. A Petrobras, de sua parte, diz que não há espaço para reajustes sem que se vislumbre perda de mercado. Desde o início de outubro, a Petrobras paga US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica) pelo gás importado da Bolívia. O valor era de US$ 4,20 antes do aumento de 19%, válido para o último trimestre de 2006.
O preço do gás boliviano, que serve às distribuidoras do Sul, de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, é fixado trimestralmente com base na cotação internacional de uma cesta de óleos combustíveis (derivados de petróleo que substituem o gás). Desde o início da crise com a Bolívia, o preço do gás já subiu duas vezes. O primeiro aumento foi de 10% em julho.
Fonte: Jornal do Commercio
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