Estatal pode se instalar no Porto do Açu.
Valor Online
As ações das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, têm fortes valorizações nesta quarta-feira (10), após a abertura da bolsa. Os papéis seguem o movimento de recuperação registrado ontem na BM&FBovespa.
Por volta das 10h30, as ações da empresa de infraestrutura LLX avançam 6,31%, a R$ 2,19, os ativos da petroleira OGX ganham 1,21%, a R$ 1,67, e os da mineradora MMX sobem 2,49%, a R$ 2,06 - todas entre as maiores valorizações do Ibovespa. As ações da empresa de estaleiros OSX, que não estão no Ibovespa, chegaram a subir 11,53%, a R$ 3,87, e entraram em leilão. O Ibovespa avança 0,84%, a 56.379 pontos.
Ontem, a presidente da estatal, Graça Foster, e o presidente da LLX, Marcus Berto, confirmaram negociações que devem levar a estatal a se instalar no Açu para utilizar o porto. As tratativas estão avançadas e a tendência é a Petrobras usar o porto como base de apoio offshore para as atividades das plataformas de petróleo.
Por outro lado, ontem a agência de classificação de risco Moody’s reduziu em um degrau a nota de crédito para a petrolífera OGX, de B1 para B2. A perspectiva está em revisão para possíveis novos cortes. “A redução da nota da OGX Petróleo e Gás Participações foi conduzida pela continuidade de baixos fluxos de produção nos primeiros poços marítimos explorados, afetando negativamente a produtividade de capital e os fluxos de caixa”, afirmou Gretchen French, vice-presidente da Moody’s.
O controlador Eike Batista cumpriu a obrigação assumida na época de abertura do capital da OSX de subscrever mais ações caso a companhia precisasse. O empresário colocou R$ 508 milhões em dinheiro novo na semana passada, em troca de ações que no momento seguinte valiam R$ 53 milhões. Diante da fraca demanda pelos papéis da empresa de navegação e construção naval na oferta inicial, Eike outorgou à OSX uma opção de venda de ações no valor de US$ 1 bilhão, sendo que metade desse valor foi exercido em dezembro, com pagamento em duas parcelas.
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