Tanto a rejeição ao aumento de preço do gás, quanto a suspensão de investimentos da Petrobras na Bolívia continuam mantidas. Segundo Gabrielli, "as declarações do presidente Lula facilitam a negociação e restabelecem o fôro técnico e econômico em que ela deve ocorrer".
RedaçãoA Petrobras afirma, em nota enviada na noite de sexta-feira (05/05), que não há contradição entre as declarações do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e os executivos da companhia em relação ao fornecimento de gás natural boliviano para o Brasil.
O presidente da petroleira brasileira, José Sérgio Gabrielli, assegura que a decisão da Petrobras é a de não aceitar aumento de preços e que esta posição será defendida na negociação com a YPFB. O presidente reafirmou que os novos investimentos na Bolívia continuam suspensos e garantiu: "nada mudou em relação ao que temos afirmado".
Na declaração, o presidente da companhia esclarece que o contrato entre a Petrobras e a YPFB estabelece os mecanismos que devem reger a negociação, e que os procedimentos previstos no contrato serão seguidos. "Primeiro, uma negociação direta entre as partes, por um período de 45 dias. Se não houver acordo, o próximo passo é a arbitragem internacional, em Nova York", informou.
Na declaração enviada à imprensa, Gabrielli, considera que a o encontro dos presidentes em Puerto Iguazú criou condições favoráveis para uma negociação mais técnica e empresarial e destaca que a declaração dos presidentes da Argentina, Bolívia, Brasil e Venezuela divulgada ao final da reunião afirma, textualmente, que a discussão sobre os preços do gás deve dar-se num marco racional e eqüitativo que viabilize os empreendimentos.
"As declarações do presidente Lula facilitam a negociação entre as empresas, restabelecendo o foro técnico e econômico em que ela deve se dar, resume o executivo.
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