A petroquímica Braskem lançou mais um produto desenvolvido em escala nanométrica - em que são manipuladas partículas de tamanho equivalente à milionésima parte de um milímetro. Desta vez, a companhia lançou um novo tipo de polipropileno que, graças às propriedades da nanotecnologia, apresenta maiores índices de rigidez e de resistência.
Geralmente, nos plásticos "normais",a rigidez é inversamente proporcional à resistência à quebra. Isto é: quanto mais rígido é o plástico, maior é a sua vulnerabilidade. Com o novo material a Braskem conseguiu inverter essa lei da física. Agora, na medida que a rigidez aumenta, a resistência cresce na mesma proporção. "Não conheço nenhuma outra patente registrada que tenha conseguido as duas coisas", ressalta Manuel Lisboa, gerente de nanotecnologia da Braskem.
O objetivo da Braskem é produzir 10 mil toneladas anuais de polipropileno com nanocompósitos no próximo ano. E, a partir daí, aumentar essa produção até 100 mil toneladas anuais - meta que deverá ser alcançada dentro de uma década. O produto deve atender especialmente às indústrias automobilística e naval.
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