O Monitoramento registrou, no mês de maio, o melhor índice de não conformidade do álcool e do diesel desde 2001.
RedaçãoO Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou, no mês de maio, o melhor índice de não conformidade do álcool e do diesel desde 2001. A não conformidade da gasolina em maio se manteve estável em comparação ao acumulado do ano de 2006, mas também é o melhor índice dos últimos cinco anos.
Durante o mês de maio foram analisadas no Brasil 6.689 amostras de gasolina, 3.512 amostras de diesel e 5.878 amostras de álcool para o programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis. Das amostras de gasolina analisadas, 261 foram consideradas fora do padrão, índice de não conformidade de 3,9%. Das amostras de diesel, 107 foram consideradas fora do padrão, índice de não conformidade de 3%. Entre as amostras de álcool, 194 foram consideradas fora do padrão, índice de não conformidade de 3,3%.
Os índices internacionais de não-conformidade dos combustíveis se situam entre 3 e 3,5%. Os índices registrados no Brasil em maio são os melhores desde 2001 conforme tabela anexa:
O programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP foi recentemente estendido para todo o país englobando as regiões norte e nordeste. Hoje são 23 instituições fazendo análises diárias de amostras de combustíveis para auxiliar a ANP a traçar o mapa da qualidade dos combustíveis e apontar áreas sensíveis para orientar as ações de fiscalização da Agência.
Corante no Álcool
Além do esforço da fiscalização, registrado principalmente em mercados sensíveis como o interior de São Paulo onde o número de ações de fiscalização já chegou à 1367 até final de maio deste ano, a melhoria nos índices de não-conformidade do álcool se deve à regulamentação da ANP que determinou a introdução de um corante laranja ao álcool anidro.
Adotada pela ANP em 06 de janeiro de 2006, a regulamentação determinou que os produtores introduzissem um corante laranja ao álcool anidro, impedindo assim a adulteração conhecida como "álcool molhado" que consistia em adicionar água ao álcool anidro e vendê-lo como hidratado. Os resultados do Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis indicam que a redução dos índices de não-conformidade no álcool, principalmente no que diz respeito ao PH e à condutividade elétrica, características do "álcool molhado", são consequência direta da introdução do corante ao álcool anidro.
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