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Ministra descarta mudanças na Petrobras

HOUSTON, TEXAS - A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, descartou nesta segunda-feira (03/05) a possibilidade de novas mudanças na diretoria da Petrobras, "pelo menos até o fim de meu mandato".


03/05/2004 03:00
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HOUSTON, TEXAS - A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, descartou nesta segunda-feira (03/05) a possibilidade de novas mudanças na diretoria da Petrobras, "pelo menos até o fim de meu mandato". Ela confirmou, no entanto, a já comentada substituição do diretor de Abastecimento da empresa, Rogério Manso. Sem citar nomes, ela confirmou para "os próximos dias" a troca do executivo por Paulo Roberto Costa, presidente da TBG
(Transportadora do Gasoduto Bolívia-Brasil).
A ministra participou nesta segunda-feira (03/05) do primeiro dia da Offshore Technology Conference (OTC), a maior feira de fornecedores da indústria do petróleo do mundo. Perguntada sobre as especulações a respeito das saídas dos diretores Ildo Sauer (Gás e Energia) e Guilherme Estrella (Exploração e Produção) da empresa, ela praticamente eliminou qualquer possibilidade de mudança.
Ao participar de um almoço com empresários do setor petrolífero de todo o mundo, a ministra disse que o governo não pretende interceder para que o governo do estado do Rio de Janeiro revogue as leis Valentim e Noel, que respectivamente tributaram em 18% as importações de equipamentos para produção de petróleo e a extração de óleo da Bacia de Campos.
Ela justificou que o Brasil vive em um regime federativo, que garante autonomia para que os estados legislem sobre temas relacionados ao seu território. A ministra lembrou, no entanto, que a Procuradoria Geral da República já entrou com duas ações de inconstitucionalidade contra as leis: a Adin 3171 e a 3019, que encontram-se em julgamento.
Um consultor brasileiro presente ao evento, e que não quis se identificar, criticou a declaração de Dilma, ao afirmar que ela, na condição de ministra, teria que assumir a condução das discussões com a governadora do Rio, Rosinha Matheus. "Aos olhos do investidor estrangeiro, não interessa se quem tributou foi o governo estadual ou o federal. Interessa é que no país se taxa em 18% a atividade dele. Logo, ela também tem responsabilidade sobre a questão", afirmou.

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