Jornal de Negócios Online
A maré negra no Golfo do México, provocada pela explosão de uma plataforma operada pela BP, a Deepwater Horizon, está a levar a uma nova análise dos perigos da exploração petrolífera no mar.
Nos Estados Unidos, foi decretada uma moratória à perfuração “offshore”, enquanto a BP tenta conter a fuga de petróleo do poço danificado pela explosão a 20 de Abril, mas há outros países que começam também a pôr em causa este tipo de actividade. O Brasil é um deles.
O ministro brasileiro das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse hoje que o governo do Brasil vai esperar pelos resultados da investigação à maré negra no Golfo do México para decidir se são necessárias regras mais apertadas para o sector da perfuração “offshore” no Brasil, avança a agência Dow Jones.
Recorde-se que o Brasil aposta fortemente na exploração em águas profundas, nomeadamente na Bacia de Santos, onde se encontra o campo do Tupi – no qual a Galp tem uma participação.
O célebre economista canadiano Jeff Rubin tinha já avançado com este cenário de alerta no Brasil.
“Acha que o Brasil vai continuar desejoso de explorar as suas águas profundas depois do que aconteceu no Golfo do México? Acha que vai querer manchar as suas praias? É claro que o Brasil gostaria de explorar as águas profundas, mas este acidente no Golfo do México pode mudar isso”, comentou o Rubin numa recente entrevista ao Negócios.
Fonte: Jornal de Negócios Online
Fale Conosco
19