Mão de obra qualificada

Mão de obra qualificada segue como desafio para indústria naval e offshore

Para especialistas, é de extrema importância que os profissionais continuem investindo em qualificação para garantir novas oportunidades.

Assessoria/Redação
05/08/2016 13:13
Mão de obra qualificada segue como desafio para indústria naval e offshore Imagem: Divulgação Visualizações: 338

A crise política e econômica do país gerou um cenário de incertezas no mercado de trabalho nacional. Com a indústria naval e offshore não foi diferente, números do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) apontam que, do fim de 2014 até fevereiro desse ano, o número de empregados no setor teve uma redução de mais de 50%. Agora, um dos principais desafios é manter a mão de obra qualificada para atender as demandas de trabalho frente a uma possível retomada, defendida por especialistas.

Para a diretora de negócios da HAYS Brasil, Vanessa Zehetmeyer, os profissionais do setor precisam estar preparados para quando o mercado voltar à tona. “Qualificações técnicas, certificações e inglês serão sempre considerados diferenciais”, defende.

Ainda segundo Vanessa, que será palestrante no Seminário de Recrutamento e Seleção da Marintec South America 2016, em setembro, o setor é cíclico e logo voltará ao normal. “O mercado está de fato retraído, porém, ainda há muito o que fazer pelo setor no Brasil, o pré-sal, o downstream e muitas áreas para explorar. Teremos uma retomada muito em breve e já vemos o país se movimentando para isso. O preço do barril do petróleo, por exemplo, tem tido pequenas recuperações, o que já traz algumas esperanças”.

O gerente de óleo e gás da Michael Page, empresa especializada em recrutamento e seleção, Fábio Oliveira, concorda. “É muito importante que os profissionais continuem investindo em qualificação, pois isso fará com que tenham diferenciais para oferecerem ao mercado e, com uma melhora na situação atual, os deixará ainda mais capacitados para as oportunidades que surgirem”, pondera.

O diretor do Grupo RINA na América do Sul, uma das principais companhias do mercado quando o assunto são treinamentos certificados, Maurizio Nigito, lembra que, infelizmente, os players estão sendo forçados a se concentrar em redução de custos devido a retração da economia. Contudo, o executivo defende a qualificação como importante investimento por parte das empresas empregadoras. “O treinamento de profissionais é de extrema importância e um fator chave para aumentar o conhecimento e a competitividade de uma companhia. Aqueles que, mesmo em tempos difíceis, têm a visão de continuarem investindo em qualificação de mão de obra, certamente estarão à frente no mercado”, conclui.

Profissionais do Grupo RINA e da HAYS Brasil estarão na 13ª edição da Marintec South America, que ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ), ministrando cursos e palestras profissionalizantes. Serão abordados temas como a introdução à classificação e certificação, introdução básica às principais inspeções de Port State Control, a construção da empregabilidade, a atual conjuntura do setor de óleo e gás e seus desafios, entre outros. Todos os interessados poderão participar dos mesmos, assim como conferir todas as novidades do evento, de forma gratuita. Para isso, basta realizar o credenciamento através do site - http://marintecsa.com.br/pt/credenciamento

Sobre a Marintec South America - www.marintecsa.com.br

A Marintec South America - Navalshore é a principal plataforma de negócios para alavancar inovações e conectar-se com a comunidade marítima da América do Sul. Ponto de encontro da indústria, reúne armadores, estaleiros, fabricantes e fornecedores, nacionais e internacionais em prol do aumento da produtividade, da qualificação profissional, do fomento de novas tecnologias, investimentos e da demanda e oferta para toda a cadeia. Em 2016, acontece de 19 a 21 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ). São 11 mil m², mais de 370 marcas expositoras, 17 países e 8 pavilhões internacionais. Paralelamente à feira, também serão realizadas a Conferência Fórum de Líderes, o Seminário de Renovação da Frota Pesqueira e ações de capacitação profissional, além do espaço para inovações de expositores.

 

 

 

 

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