Produção de usinas hidráulicas cresce 7,6% e termelétricas registram queda de 29% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Assessoria CCEE/RedaçãoDados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 23 de maio apontam queda no consumo (-0,3%) e na geração (-1%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2015. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
A análise do desempenho da geração indica a entrega de 60.037 MWmédios de energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN em maio. A produção das usinas eólicas alcançou 3.090 MWmédios, elevação de 47,9% no período. A geração térmica, por sua vez, caiu 29,4% e o desempenho das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, registrou aumento de 7,6%, com representatividade de 75,3% da fonte sobre toda energia produzida no país. O índice é 6,2 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.
Já o consumo de energia somou 58.026 MW médios, queda de 1% na comparação com o ano passado. No mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, houve retração de 1% no consumo, enquanto no mercado livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, foi registrado aumento de 1,8%.
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+18,9%), bebidas (+16,7%), e alimentício (+14,8%) registraram os maiores índices de aumento no consumo. A queda, por sua vez, foi maior nos ramos de extração de minerais metálicos (-19%), químico (-2%) e de veículos (-2%).
O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, até a quarta semana de maio, o equivalente a 90,9% de suas garantias físicas, ou 45.814 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 90,4%.
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