O objetivo do projeto é o estudo dos reservatórios arenosos.
Redação TN
A Maersk Oil está investindo R$ 1,2 milhão em um projeto de pesquisa que será desenvolvido pelo Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Para a execução desse projeto, denominado Estudo Integrado sobre Reservatórios Produtores da Bacia de Campos, foi montado um laboratório nas dependências da UFRGS. A iniciativa faz parte do cumprimento do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conforme a cláusula de Participação Especial (PE) da Lei do Petróleo.
O objetivo do projeto é o estudo dos reservatórios arenosos, componentes de significativos intervalos rochosos portadores de petróleo, similares aos reservatórios dos campos de Polvo, Peregrino, Papa-Terra, Maromba, entre outros da Bacia de Campos. A pesquisa busca compreender a sequência de deposição de rochas, as diferentes características das rochas-reservatórios e como elas se encontram distribuídas em subsuperfície, no tempo geológico e em área.
“Este projeto é muito importante para a nossa companhia, pois o investimento em pesquisa é fundamental para o desenvolvimento tecnológico do setor de óleo e gás. Além disso, a formação de mão de obra por meio do treinamento e com o contato com profissionais da indústria do petróleo são uns dos principais objetivos dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)”, ressaltou Paulo Menezes, Gerente de Exploração da Maersk Oil.
Segundo o Prof. Luiz Fernando De Ros, coordenador do Projeto, além do aspecto acadêmico, o estudo vem de encontro aos anseios da indústria, no que diz respeito à redução dos riscos envolvidos na exploração de petróleo e outros recursos naturais estratégicos. "Nossa expectativa é de que os resultados obtidos auxiliem na otimização das operações da Maersk e que, ao mesmo tempo, a pesquisa possibilite o treinamento de estudantes da UFRGS em técnicas modernas de exploração de hidrocarbonetos", conclui De Ros.
A equipe da UFRGS, junto à Fundação Luiz Englert, terá o prazo de um ano para apresentar considerações, ideias e conclusões a respeito dos reservatórios areníticos da Bacia de Campos.
Fale Conosco
13