Após dois encontros com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará o crítico mais ácido da cooperação Brasil-EUA sobre biocombustível num evento de total interesse do governo brasileiro, a 1a Cúpula Energéti
Jornal do CommercioApós dois encontros com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará o crítico mais ácido da cooperação Brasil-EUA sobre biocombustível num evento de total interesse do governo brasileiro, a 1a Cúpula Energética Sul-Americana. Hoje e amanhã, na Venezuela, Lula tenta imprimir pragmatismo às discussões que terá com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e dos dez países da América do Sul sobre a integração energética da região. Em especial, tratará com Chávez do Gasoduto do Sul, que cortará o Brasil, levará o gás venezuelano a mais quatro países da região e se conectará com jazidas do Peru e Bolívia.
Os espíritos foram aparentemente desarmados para o encontro. Em março, enquanto Lula firmava acordo com Bush, Chávez vociferou contra o estímulo à produção de biocombustível em afinação completa com o presidente de Cuba, Fidel Castro. Na ocasião, afirmou que os biocombustíveis são "irracionais e antiéticos porque usam as terras de qualidade, capazes de fornecer alimentos, para produzir combustíveis destinados aos veículos dos ricos". Na semana passada, Chávez dobrou a língua. Mas manteve o objetivo de derrotar o álcool.
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