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O presidente conheceu a primeira unidade-piloto brasileira para testes de produção de bioetanol pela ação enzimática, que está em operação no parque de Plantas Piloto do Cenpes. A unidade experimental foi desenvolvida pelo Cenpes em parceria com a empresa brasileira Albrecth, e faz parte da etapa de testes piloto da produção do novo combustível.
No equipamento, os pesquisadores utilizarão resíduos agroindustriais em especial, o bagaço de cana-de-açúcar, o mais expressivo rejeito agrícola no Brasil para produzir etanol com as mesmas características do etanol convencional produzido a partir da cana.
A planta experimental representa uma etapa intermediária do projeto de pesquisa em bioetanol (etanol de lignocelulose), iniciado pela Petrobras em 2004, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras universidades brasileiras. Como resultado desta pesquisa, a Petrobras já fez o depósito de dois pedidos de patentes, no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Entre elas, destaca-se, como marco, o milésimo pedido de patente depositado pela empresa. A partir dos parâmetros resultantes dos testes da unidade experimental atual, será desenvolvida uma planta com escala semi-industrial, com início de operação prevista para 2010.
Também nas Plantas Piloto do Cenpes, o presidente tomou conhecimento de outras rotas tecnológicas para produção de biocombustíveis. Uma delas é a do HBio, processo de hidrogenação para obtenção de óleo diesel através da mistura de óleos vegetais ao diesel de petróleo, desenvolvido no Cenpes e testado com sucesso nas refinarias Petrobras.
Foram mostradas ainda as duas rotas tecnológicas desenvolvidas pelo Cenpes para produção de biodiesel: a rota óleo, que utiliza como matéria-prima óleos vegetais ou gorduras animais; e a rota semente, cuja matéria-prima são sementes oleaginosas. Tanto no processo HBio quanto nas rotas tecnológicas de biodiesel, a Petrobras possui pedidos de patente depositados no INPI.
Após as visitas às Plantas Piloto, o presidente e sua comitiva assistiram à apresentação de dados sísmicos na Sala de Visualização. Foram exibidas imagens em 3 Dimensões de uma sessão sísmica no fundo do mar em áreas de exploração e produção de petróleo.