A EDP Energias do Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, registrou no terceiro trimestre deste ano EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 350,6 milhões, aumento de 10,6% em comparação ao mesmo período de 2007.
RedaçãoA EDP Energias do Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, registrou no terceiro trimestre deste ano EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 350,6 milhões, aumento de 10,6% em comparação ao mesmo período de 2007.
O resultado foi estimulado pelo EBITDA da distribuição, que alcançou R$ 225,2 milhões no período, um acréscimo de 16% em relação ao terceiro trimestre de 2007. A empresa obteve uma Receita Líquida Consolidada de R$ 1,226 bilhão, 5,2% superior a igual período de 2007. Destaque importante para a redução dos gastos gerenciáveis consolidados, que excluindo a depreciação e amortização, ficaram 14,1% mais baixos que os registrados no terceiro trimestre do ano passado.
O lucro líquido do trimestre, de R$ 117,6 milhões, ficou 9% abaixo do registrado em igual período do ano anterior (R$ 130,6 milhões), devido ao efeito negativo do resultado financeiro da empresa. Neste segmento, o volume de energia gerada pelas usinas do grupo no trimestre alcançou 992,7 GWh, acréscimo de 5,7% em relação aos 939,1 GWh gerados no mesmo período do ano passado. A energia vendida totalizou 1.582 GWh, o que acarretou no crescimento de 10,7% em relação ao mesmo trimestre de 2007.
Este crescimento do volume de energia vendida está diretamente ligado à operação de permuta de ativos, concluída em setembro, que, por conta do controle da UHE Lajeado, aumentou a capacidade instalada e o portfólio de energia assegurada da EDP Energias do Brasil em 902,5 MW e 527 MW médios, respectivamente. No acumulado dos noves meses, as vendas de energia cresceram 11,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Outro ponto a ser destacado diz respeito ao preço médio da geração no 3T08, que ficou 2,1% acima do registrado no 3T07.
A empresa deu continuidade à expansão da geração com o início, em julho, das obras para a instalação da UTE Porto do Pecém, no Ceará. A entrada da usina em operação comercial deve ocorrer antes de janeiro de 2012, data em que se inicia o compromisso de entrega de energia assumido no Mercado Regulado. O primeiro módulo, com capacidade de 360 MW, tem entrada em operação prevista para maio de 2011, enquanto o segundo começará a operar em novembro de 2011.
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