Diário de Pernambuco (PE)
Eike Batista é o oitavo homem mais rico do mundo e adora pôr o "X" no fim dos nomes de suas empresas como símbolo de multiplicação, segundo ele próprio. Mesmo assim, ainda tem que conviver com prejuízo.
A LLX, empresa de logística, encerrou o ano passado no vermelho, com prejuízo líquido de R$ 25,38 milhões, após registrar um lucro de R$ 46,19 milhões em 2009.
Segundo analistas, nada preocupante. A explicação é que a empresa ainda está em fase inicial, com despesas vultosas e ainda sem caixa suficiente. A LLX tem como principal investimento a construção do Porto do Açu, que deve se tornar o terceiro maior do mundo com investimentos de R$ 787 milhões neste ano, mas que ainda está em fase pré-operacional. A previsão é que comece as atividades previsto para o segundo semestre de 2012.
"É normal esse prejuízo dado o estágio inicial da empresa que ainda está com um plano de investimento forte, a receita acaba não conseguindo suprir as despesas", afirma Eduardo Roche, analista da Modal.
De acordo com a companhia, o prejuízo no ano passado esteve associado às despesas gerais e administrativas, que totalizaram R$ 96,4 milhões em 2010, ante R$ 63,2 milhões no ano anterior.
A empresa do grupo de Eike Batista alcançou um resultado financeiro positivo de R$ 75,5 milhões, contra R$ 153,3 milhões de um ano antes, e chegou ao fim de 2010 com R$ 118,8 milhões em caixa.
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