América do Sul

Licitações de petróleo são suspensas no Equador até definição de gabinete de Palacio

BNamericas
25/04/2005 03:00
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As licitações de petróleo que estavam em curso no Equador foram suspensas temporariamente até que o novo presidente do páis, Alfredo Palacio, nomeie seu novo gabinete, disse à BNamericas uma fonte do Ministério de Energia e Minas.
No dia 20 de abril, o Congresso destituiu o presidente Lucio Gutiérrez de suas obrigações depois de oito dias de violentas manifestações.
Segundo a Constituição, o cargo é assumido automaticamente pelo vice-presidente, que neste caso é Palacio, e que deverá assumir o resto do período presidentecial de quatro anos que correspondia a Gutiérrez e que termina em janeiro de 2007.
Devido à mudança de comando, Palacio deverá nomear 14 novos ministros que conformem seu gabinete, que inclui renomear o ministro de Minas e Energia, Eduardo López, e o presidente da petroleira estatal Petrecuador, Hugo Bonilla.
A fonte assinalou que há intranqüilidade, porque é preciso esperar e ver quem será nomeado ministro de Minas e Energia, qual será a postura política do novo presidente e como se desenvolverão as coisas.
Palacio anunciou que terá conformado seu novo gabinete em 48 horas, agregou o porta-voz.

Licitações - Antes de que Gutérres fora destituído, o Ministério de Minas e Energia prorrogou até 3 de maio o prazo para apresentação de ofertas para contratos de serviços por US$ 400 milhões para desenvolver quatro campos de petróleo e gás na Amazônia. Petroecuador opera os campos Shushufindi, Lago Agrio, Culebra-Yulebra e Auca.
Além do mais, o ministério lançou em 14 de abril uma licitação de 11 campos marginais agrupados em nove contratos. As empresas interessadas têm até 28 de junho para apresentar ofertas. 
Gutiérrez também assinou um decreto, no dia 14 de abril, autorizando a Petroecuador a desenvolver o projeto da refinaria industrial Jaramijó de US$ 3,6 milhões, na provínvia de Manabí, mas não foram realizados estudos econômicos ou técnicos, destacou a fonte.
O megaprojeto aponta a desenvolver a moderna infra-estrutura da refinaria, que abarca o armazenamento de 300 mil barris por dia de óleo cru, assim como o armazenamento de combustível e gás liqüefeito de petróleo (GLP), um porto e outras instalações petrolíferas.

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