Internacional

Licitação exploratório de julho pode atrair propostas para a Jamaica

BNamericas
11/03/2005 03:00
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A petroleira estatal jamaicana Petroleum Corporation of Jamaica (PCJ) espera que cinco grandes petroleiras apresentem ofertas por 24 licenças de exploração a cinco anos em 15 de julho, disse a BNamericas, o diretor gernte da firma, Raymond Wright.
"Até o momento, vendemos pacotes de dados para oito grandes empresas", revelou, agregando que sua estimativa conservadora é de que cinco delas apresentarão ofertas.
A Jamaica está ofecendo quatro blocos onshore e 20 offshore a companhias estrangeiras para tentar equilibrar suas contas em moeda estrangeiras, que foram afetadas pelas importações de 91% das necessidades de energia do país de 28,5 milhões de barris de petróleo equivalente por ano (Mboe/a).
Desde 1955 foram perfurados nove poços onshore e dois offshore e não há petróleo na Jamaica, ainda que haja presença de petróleo e gás, afirmou Wright.
A idéia é usar a nova investigação sísmica e tecnologia de produção para determinar a possibilidade de encontrar reservas comercialmente viáveis. A companhia está patrocinando o reprocessamento de até 11.160 quilômetros de dados sísmicos que de colocarão à disposição das companhias interessadas a partir de maio de 2005.
"O petróleo encontrado em Jamaica é similar ao petróleo produzido no estado do Arkansas, nos Estados Unidos, e em Belice", indicou Wright, agegando que o perfil geológico da ilha é similar ao daquelas regiões onde se encontra petróleo em poços profundos.
A estratégia da Jamaica é atrais a investidores estrageiros para produzir petróleo, enquanto a PCJ continua operando e expandindo suas operações de refino.
"Perfuramos dois poços na década de oitenta, mas neste momento não podemos custear a exploração de petróleo", acrescentou Wright.
PJC e a petroleira federal venezuelana, PDVSA, assinaram uma carta de intenção para ampliar a refinaria jamaicana de óleo pesado que atualmente produz 36 mil barris por dia (b/d) de petróleo a 50 mil ou 60 mil barris por dia, para produzir asfalto e derivados mais leves, com o que a Jamaica adquiriria o potencial de explorar produtos refinados aos Estados Unidos e outras companhias caribeñas, defendeu.
A inversão no projeto flutuará entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões, dependendo de se a PDVSA investe por sua conta ou junto com empresas locais. A estatal venezuelana também poderia participar em operações de venda a varejo na ilha, disse.
A PCJ também iniciou conversas com a Petrobras para que esta participe do projeto.
"O projeto criará um mercado para o óleo pesado destas companhias", enfatizou.
No entanto, a Jamaica espera concluir em outubro um estudo de viabilidade para uma planta de regaseificação de US$ 240 milhões, como parte de um acordo assinado com as autoridades trinitenses para importar gás natural liqüefeito (GNL) desde este país.
"Deveria ser tomada uma decisão a respeito do investimento no quarto trimestre e o início das operações da planta está orçado para o quarto trimestre de 2008", afirmou, sem revelar detalhes sobre os acordos comerciais.

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