Biomassa

Leilão de energia deve ocorrer em maio

O presidente da Empresa Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o leilão para contratação de energia gerada por biomassa deve acontecer em maio de 2008. Em entrevista durante seminário sobre biocombustíveis no Rio, ele afirmou que o preço da energia gerada a partir das usin

Jornal do Commercio/
05/12/2007 02:00
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O presidente da Empresa Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o leilão para contratação de energia gerada por biomassa deve acontecer em maio de 2008. Em entrevista durante seminário sobre biocombustíveis no Rio, ele afirmou que o preço da energia gerada a partir das usinas de biomassa não deverá superar os R$ 140 por megawatt-hora (MWh), bem abaixo da proposta que os usineiros de cana-de-açúcar haviam feito ao governo, uma tarifa de R$ 220 por MWh.

Na segunda-feira, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, havia anunciado que o leilão deve oferecer 1,2 mil MW a partir de 2010. Tolmasquim não confirmou se o volume exato será este.

Segundo o presidente da EPE, estão prestes a serem concluídos os estudos para a viabilização de estações coletoras que promoverão a interligação das usinas geradoras de energia a partir de biomassa com a rede de transmissão ligada ao Sistema Interligado Nacional. A questão é que as usinas geradoras são de pequeno porte, portanto não se justificaria a construção de subestações especiais, o que encareceria os custos. Segundo a EPE a maior parte das usinas a ter energia ofertada no leilão está localizada entre os estados de Goiás e Mato Grosso.

Durante a entrevista, Tolmasquim voltou a afirmar a plena capacidade do País de abastecer a demanda por energia elétrica nos próximos anos, mas admitiu que há ainda um déficit, num total de 1,4 mil MW a partir de 2011. Ele acredita que este déficit deverá ser coberto com o leilão de A-3 em 2008.

Ainda sobre o risco de falta de energia no Brasil, Tolmasquim elogiou o fato de ONS ter alterado sua proposta para o porcentual mínimo de capacidade que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste do País. "Foi sensato e prudente", disse.
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