Sem ela, contratos suscitarão dúvidas e incertezas.
Agência Estado
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou que não acredita "pessoalmente" que o Congresso Nacional apreciará até o fim deste ano a lei dos royalties. "É ano eleitoral", disse. Assim, a 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios da ANP não deverá acontecer tão cedo.
A executiva lamentou a situação e previu que, se a rodada demorar muito, o Brasil não terá em 2016 nenhum campo de exploração, só de produção.
Magda, que participou do lançamento de uma publicação do setor no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (14), informou que o governo não marca o leilão porque, sem a aprovação da lei dos royalties, os contratos suscitarão dúvidas e incertezas.
A ANP propõe ao governo o leilão de 174 blocos na margem equatorial brasileira, do Rio Grande do Norte ao Amapá, em terra e no mar. Segundo a diretora, a área será "a nova fronteira exploratória do País" por haver indícios consistentes da presença de petróleo.
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