Baixo Carbono

LCTPi pode viabilizar 65% das metas do novo acordo global de clima

Iniciativa que fomenta o uso de tecnologia de baixo carbono é coordenada no Brasil pelo CEBDS

Redação/Assessoria
10/11/2015 14:25
Visualizações: 69

 

 

De acordo com a PwC, as soluções de negócios propostas no âmbito da iniciativa de Parcerias para Tecnologias de Baixo Carbono (LCTPi, na sigla em inglês) podem viabilizar a concretização de 65% das metas de redução das emissões de gases de efeito estufa necessárias para limitar o aumento da temperatura global abaixo dos 2°C neste século. Entre os principais pontos do estudo está a estimativa de que as propostas do LCTPi poderão canalizar US$ 5 a US$ 10 trilhões em investimentos para os setores de baixo carbono e gerar de 20 a 45 mil postos de trabalho por ano.

O LCPTi é uma iniciativa que visa a promover parcerias público-privadas para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono em setores estratégicos. A rodada brasileira da iniciativa, realizada em outubro passado, também forneceu subsídios para o plano de ação global que será apresentado pelo LCPTi durante a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas (COP 21), em dezembro, em Paris.

As empresas brasileiras estão contribuindo com propostas que incluem especificidades do contexto brasileiro em áreas de energias renováveis, biocombustíveis avançados, floresta, agricultura e materiais (cimento). O objetivo é identificar as principais oportunidades, entraves e soluções para o desenvolvimento das tecnologias de baixo carbono no Brasil.

“O potencial de impacto positivo dessas tecnologias para frear o aumento das emissões globais mostra a importância da iniciativa, que teve os inputs das empresas brasileiras considerados no plano de ação global”, afirma Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) coordenador do LCPTi no Brasil. A ação mundial do LCPTi é coordenada pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês).

 

 

 

LCPTi já rodou o mundo

 

LO LCPTi conta com mais de 140 empresas e 50 parceiros de todo o mundo. A menos de um mês da Conferência de Clima de Paris, Peter Bakker, presidente do WBCSD chamou a atenção governos para a importância de a COP 21 chegar a um acordo climático global ambicioso. "Empresas líderes de todo o mundo estão prontas para tomar medidas e mostrar para os governos o seu apoio para enfrentar o desafio do clima. Temos que manter o aquecimento global em 2°C”, afirmou.

 

O relatório sobre os possíveis impactos das soluções de negócios propostas pelo LCPTi foi elaborado pela equipe de sustentabilidade e clima da PwC do Reino Unido, com base no trabalho de nove grupos, em estreita colaboração com o WBCSD.

Os nove grupos de trabalho do LCTPi atuam nas áreas de energias renováveis, captura e armazenamento, produtos químicos, cimento, eficiência energética em edifícios, combustíveis para transporte de baixo carbono, transporte de mercadorias de baixo teor de carbono, agricultura inteligente de clima e florestas e produtos florestais como sumidouros de carbono.

Nos últimos meses, o WBCSD apresentou o LCTPi em todo o mundo. O roadshow internacional começou na África do Sul, passou pela Índia com o anúncio do programa de energia renovável e esteve em Nova Iorque para a semana do clima. Em outubro foi a vez de a rodada brasileira discutir os planos de ação que serão apresentados durante a COP21.

 

Sobre o LCTPi:

Na COP20, o WBCSD lançou a iniciativa Parcerias de Tecnologia de Baixo Carbono (LCTPi) com a SDSN (Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável) e IEA (Agência Internacional de Energia). Suportado pela Presidência francesa da COP21, o LCTPi faz parte da Agenda de ação de Lima-Paris. Destina-se a apresentar uma série de planos de ação concretos no COP21 para o desenvolvimento em grande escala e implantação de tecnologias de baixo carbono.

 

O LCTPi é uma plataforma colaborativa que reúne soluções de negócios do plano de Ação 2020 do WBCSD, caminhos para profunda descarbonização do SDSN e roteiros de tecnologia do IEA para:

 

• Acelerar a difusão de tecnologias existentes, removendo barreiras tecnológicas, de mercado e sociais e fazendo a introdução necessária de política e instrumentos financeiros;

 

• Desenvolver parcerias público privadas em pesquisa, desenvolvimento, demonstração e implantação de novas tecnologias, com alto potencial para mudança de cenário.

 

 

 

Baixe o documento na íntegra (versão em inglês):

 

file:///C:/Users/drolando/Downloads/LCTPi-PWC-Impact%20Analysis%20Final%20Report.pdf

 

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