O investimento estrangeiro direto (IED) na China subiu quase 16% nos primeiros 10 meses de 2011, com capital continuando a migrar para a economia de maior crescimento do mundo apesar da lentidão global.
A China atraiu US$ 95 bilhões em IED até outubro, alta de 15,9% em relação ao mesmo período de 2010, informou o Ministério de Comércio nesta quarta-feira, a caminho outro recorde anual de entrada de recursos.
O crescimento do IED desacelerou ligeiramente após a taxa de 17% registrada nos primeiros nove meses, pressionado por influxos mais lentos vindos dos Estados Unidos e da Europa.
Apenas em outubro, a China atraiu US$ 8,3 bilhões em IED, alta de 8,75% em relação a outubro do ano passado.
A entrada de investimentos, que disparou nos anos após a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, recuperou-se fortemente dos efeitos negativos da desaceleração econômica global.
Enquanto isso, o investimento externo da China subiu 14,1% nos primeiros 10 meses do ano, para US$ 46,3 bilhões, incluindo 15,6 bilhões de fusões e aquisições, segundo o ministério.
A China tem encorajado suas empresas a investir no exterior para melhorar sua competitividade e ajudar a aliviar a pressão de alta sobre o iuan, gerada pelo forte influxo de capital.
O ministério também alertou que a perspectiva pode ser ruim para as exportações chinesas neste ano e no começo do ano que vem, enquanto a Europa luta para conter sua crise de dívida e os EUA buscam estimular sua frágil recuperação.
As exportações da China cresceram 15,9% em outubro na comparação anual, a taxa de expansão mais lenta dos últimos oito meses.