Novas tecnologias estão tornando mais eficiente a exploração de fontes de energia fóssil e de energias alternativas, devendo promover uma revolução cultural, que afetará oferta e demanda em cinco ou dez anos.
Novas tecnologias estão tornando mais eficiente a exploração de fontes de energia fóssil e de energias alternativas, devendo promover uma revolução cultural, que afetará oferta e demanda em cinco ou dez anos. A previsão foi feita pelo sócio do Monitor Group, Tony Hamer, um dos fundadores do Innovation Management e consultor internacional da área de energia, durante a Rio Oil&Gás no Riocentro.
Mudanças significativas começam a ser sentidas na construção de grandes empreendimentos, como plataformas de exploração de petróleo, com o uso de equipamentos e materiais mais leves. Um exemplo são os motores elétricos que usam semicondutores ou supercondutores, que se tornam mais leves que os tradicionais com essa tecnologia, cita.
O consultor internacional prevê resultados positivos a serem acrescidos no setor energético, com tecnologias desenvolvidas em áreas como materiais compostos, nanotecnologia, biotecnologia e automação. O foco da indústria deixou de ser apenas na eficiência energética, para envolver uma visão mais ampla de desenvolvimento de novos materiais e de busca de produtividade, com uso de instrumentos como a automação, explica Hamer.
A nova cultura se amplia, abrangendo energias alternativas em expansão, como biomassa, biocombustíveis e hidrogênio. Segundo o consultor internacional da área de energia, o Brasil se encontra num patamar intermediário de desenvolvimento nesta tendência, entre o dos países desenvolvidos e o dos em desenvolvimento.
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