Enquete foi realizada pela EY durante evento no RJ.
Ascom EY
A escassez de mão de obra especializada para a indústria de óleo e gás, um dos gargalos do setor, deve ser solucionada pela iniciativa privada. Para 50% dos grandes empresários de óleo e gás, o governo não vai suprir de forma satisfatória a qualificação. O resultado é de enquete realizada pela EY (nova marca da Ernst & Young) durante a Rio Conferences, evento promovido pela Rio Negócios que debate oportunidades de negócios com empresários, investidores e executivos de todo o mundo.
Carlos Assis, sócio-líder do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY, destaca que haverá necessidade significativa de contratação de mão de obra estrangeira especializada. “Para 33,3% dos empresários, os incentivos públicos e privados não atenderão satisfatoriamente a demanda”, afirma. A enquete foi aplicada na última conferência do evento, com o tema 'Petróleo e Gás, Automação Industrial, Indústria Naval e Subsea'.
Assis destaca que uma parte dos respondentes (16,7%) também acredita que essa necessidade deve cair. “Para essa parcela, as iniciativas das empresas e do governo vão suprir as demandas atuais e do futuro”, diz.
Os empresários do setor de óleo e gás reconheceram que, na última década, o ambiente interno para desenvolvimento da indústria já evoluiu. Para 80%, o estado do Rio de Janeiro já é competitivo para a evolução dos negócios.
A Rio Conferences promoverá ainda um encontro global no encerramento, no dia 11 de julho. São 16 painéis e 98 participantes. O evento é realizado no Museu de Arte do Rio (MAR) durante a Copa do Mundo.
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