Plataforma

Iniciado processo de construção da P-53

Jornal Agora
18/05/2005 03:00
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A primeira etapa do processo de construção da plataforma oceânica P-53 já está em andamento, com o planejamento e a elaboração do projeto da planta de construção dos módulos no Rio de Janeiro. A compra dos equipamentos também acontece nesta fase, assim como a implantação dos canteiros de obra, para a qual já foi feito planejamento. "Já definimos como vai ser e agora vamos iniciar a implantação", informou Mário Lúcio Guimarães, gerente do consórcio Marlim Leste, formado pelas empresas Queiroz Galvão/Ultratec/Iesa, encarregado da obra, ao participar, ontem, do Fórum Regional da Indústria Naval, em Rio Grande.
Segundo ele, nesta quarta-feira integrantes do Marlim Leste já devem começar a chegar em Rio Grande para legalização e instalação do consórcio no Município e em seguida deve ser iniciada a implantação do canteiro de obras. Este serviço compreende uma obra civil, com reforma de galpões, oficinas, refeitório, vestiários e sanitários, entre outros, na retroária da parte do cais do Porto Novo a ser usada para a construção de quatro dos 12 módulos da P-53. A fase de legalização e instalação deve se estender por 15 ou 20 dias. Só depois deverá acontecer a contratação de pessoal para a obra civil (do canteiro), que deve abrir em torno de 100 postos de trabalho de forma direta.
Enquanto isso, estão sendo realizadas reuniões com instituições como o Sebrae e o Sinduscon para conhecer a potencialidade da região em relação às demandas do projeto. O gerente de implementação do Projeto da P-53, Rômulo de Miranda Coelho, da Petrobras, disse que foi dada autorização para o consórcio começar os trabalhos a partir de 1º de maio. Informou que a obra deve ser realizada em 29 meses e está dividida em três fases. A primeira, já em andamento e com duração de seis meses, é a de mobilização do projeto, serviço de engenharia, mobilização de equipe, mais instalação de escritório e canteiro de obras. A segunda é a construção e montagem dos 12 módulos, dos quais quatro serão feitos em Rio Grande e os demais no Rio de Janeiro, que deve ser executada em 14 meses.
Na terceira fase acontecerá a integração dos módulos. Os que serão construídos no Rio de Janeiro vêm para Rio Grande e são feitas a interligação e preparação da plataforma para entrada em operação. O navio petroleiro Settebello está sendo convertido em uma plataforma de produção, em Cingapura, e virá para Rio Grande no final de 2006 para receber os módulos. A P-53 deverá produzir 180 mil barris de petróleo por dia e irá atuar na bacia de Campos.

Licitação da Transpetro

A Petrobras Transporte (Transpetro) pretende estar com o processo de licitação para construção de 22 navios concluído em agosto deste ano. A informação foi dada ontem pelo diretor da Transpetro, Agenor Junqueira Leite, segundo o qual no início de junho deve estar encerrada a fase de pré-qualificação dos estaleiros concorrentes.
Leite relatou que a licitação refere-se a três tipos de navios: pequenos (para gás), com capacidade para 7,5 mil metros cúbicos; médios, para 45 a 60 mil toneladas; e grandes, para 160 mil toneladas. Nas propostas, os estaleiros irão dizer quantos navios podem construir. Segundo ele, a Transpetro tem urgência desses navios. "Queremos ver o primeiro flutuando no segundo semestre de 2006", destacou.

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