A consultoria MCS reúne fornecedores e usuários para adequar a norma criada há 10 anos às exigências atuais da indústria. A estimativa é de que a nova norma esteja em vigor em julho de 2007.
A consultora internacional MCS reúne fornecedores e usuários de linhas flexíveis para instalações offshore a fim de desenvolver um projeto para a revisão das normas tecnológicas aplicadas aos produtos pela API.
O desenvolvimento do projeto, ocorre em diversas reuniões internacionais para a troca de conhecimento tecnológico. Esta semana, entre 11 e 14 de julho, os representantes das empresas e entidades envolvidas se reúnem no Rio de Janeiro.
O diretor da MCS, Otávio Sertã, explica que as normas adotadas foram criadas há cerca de 10 anos e já não estão de acordo com a evolução da indústria no período.
Os aspectos de maior destaque na alteração da norma são a gerência de integridade, que visa reduzir riscos e desenvolver uma metodologia de controle de qualidade tanto de risers quanto de linhas flexíveis subaquáticas, a padronização entre os fabricantes e o desenvolvimento de padrões e critérios de testes.
A estimativa da MCS é de que a nova norma tecnológica esteja em vigor até julho de 2007.
Entre os fornecedores participam das reuniões internacionais estão as empresas Technip, Wellstream, NKT e Deepflex. As operadoras são Petrobras, Statoil, Woodside, Exxon Mobil, BP, Shell, Norsk Hydro, Petronas, além do próprio API, empresas do setor de produtos e serviços offshore e entidades internacionais.
Sertã ressalta a importância da reunião no Brasil: "A proporção de operadoras que utiliza esta solução de linhas flexíveis é maior aqui do que em qualquer outro lugar no mundo", informa o executivo sem precisar o aumento proporcional.
A Petrobras, segundo ressalta Sertã, utilizou a solução pela primeira vez no campo de Garoupa e desde então tem sido uma utilização recorrente.
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