Niterói Fenashore 2007

Indústria naval foi a grande estrela do evento

A indústria naval foi a estrela da segunda edição da Niterói Fenashore. O evento foi marcada pelo anúncio de projetos que permitem sonhar com a volta dos bons tempos. No última dia, depois que a Log-In (ex-Docenave) exibiu planos para ampliação do serviço de navegação costeira,foi a vez d

Da redação
28/09/2007 03:00
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Tudo isso veio se somar à construção do Complexo Naval Integrado prometida pelo Grupo Mac Laren, na Ponta da Areia, Niterói; à construção de quatro navios e à modernização da plataforma Olinda Star pelo Estaleiro Mauá e outros projetos de pequeno e médio porte, mas
igualmente importantes para a consolidação do setor.

Com investimento de quase R$ 700 milhões,a Log-In vai contar com cinco novos porta-contêineres para navegação de cabotagem. A linha de crédito foi aprovada este mês pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM) e financiará 90% da obra. “Chegamos ao nosso limite de capacidade. Agora precisamos investir para continuar crescendo”, explicou o diretor de navegação da empresa, Rômulo Otoni Andrade.

Contratados ao Estaleiro Eisa, os porta-contêineres da Log-In aumentarão a capacidade de transporte da empresa dos atuais 4,5 mil TEUs para 27,5 mil TEUs.O primeiro navio deverá ser entregue em 2010 e o último, em 2013. “Somos a primeira empresa do mercado de contêineres a voltar a construir navios depois de anos de estagnação”, destacou o Andrade.

O executivo explicou que uma das medidas a serem tomadas para mitigação dos riscos da obra é o lançamento do casco ao mar com a conclusão de apenas 30% do navio. “Assim, se houver qualquer problema, podemos mover o casco e terminar a obra em outro estaleiro.” Além do investimento em navios, a Log-In também está destinando R$ 50 milhões para a aquisição de mais contêineres.

O Aker Promar,por sua vez,prepara-se para iniciar a construção de
um novo estaleiro,com investimento estimado em cerca de R$ 80 milhões. “A unidade ficará num terreno de 150 mil metros quadrados no distrito de Barra do Furado, divisa de Quissamã e Campos dos Goytacazes. Terá dique flutuante de 150 metros de comprimento por 30 metros de largura”, explicou o diretor de marketing e suprimentos da empresa, Leonardo Alcântara,acrescentando que o novo estaleiro dará a Aker Promar a capacidade de construir embarcações maiores,como porta contêineres, graneleiros e gaseiros.


Wellstream cobra dragagem do Porto de Niterói

O presidente da Wellstream do Brasil, Luis Antônio Araújo, apontou a dragagem do canal de acesso ao Porto de Niterói como condição para que o município possa receber outros navios. “Hoje o ponto mais raso do canal tem 6,8 metros, obrigando muitos navios a esperar a maré encher para poder passar. Com uma dragagem de dois a três metros poderíamos receber embarcações maiores. No entanto, infelizmente este projeto não foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”,lamentou.

Araújo ainda enfatizou o fato de o Rio de Janeiro ser, hoje, o único estado capaz de fornecer todos os componentes para desenvolver um campo submarino. “Um exemplo é o campo de Frade, na Bacia de Campos,com 30 mil toneladas em equipamentos 100% fornecidos pelo cluster de Niterói: linhas flexíveis da Wellstream, umbilicais da Marine Oceaneering, equipamentos submarinos da FMC e serviços portuários da Nitshore”, destacou.

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