Economia

Importações sinalizam alta nos investimentos

Afirmação é do secretário de Comércio Exterior.

Agência Brasil
04/02/2014 11:44
Importações sinalizam alta nos investimentos Imagem: Secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho. Divulgação Visualizações: 114

 

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, disse na segunda-feira (3), em entrevista coletiva para comentar os resultados da balança comercial, que o déficit em janeiro ocorreu em função da alta nas importações de produtos que sinalizam a perspectiva de alta de investimentos no país e demanda aquecida. "O crescimento das importações, puxado por bens de capital, matérias-primas e material intermediário, indica que são itens que entram para gerar produção. Significam novos investimentos e fazem bem para a economia do país", destacou. Godinho declarou ainda que janeiro é um mês em que tradicionalmente há queda de exportações.
Os dados divulgados pelo ministério apontam que as compras de bens de capital, usados, cresceram 7,1% ante janeiro de 2013, segundo o critério da média diária. A compra de matérias-primas e peças intermediárias também teve crescimento, de 3,2%. Os números mostraram ainda alta de 8,8% nos gastos com importações de bens de consumo, como máquinas para uso doméstico, móveis, vestuário e objetos de decoração. Para Daniel Godinho, essa última elevação também é positiva e não indica maior competitividade de produtos estrangeiros em relação aos nacionais. Segundo ele, parte significativa dos bens de consumo cujas exportações cresceram é eletroeletrônica. Também há uma procura por peças e componentes desse tipo de produto. Na avaliação dele, isso está relacionado à aproximação da Copa do Mundo e à demanda interna aquecida, tanto por produtos brasileiros quanto por fabricados no exterior.
Em 2013, o mês de janeiro também registrou déficit elevado, de US$ 4,04 bilhões. Na ocasião, no entanto, o resultado negativo era explicado pela queda na produção e, consequentemente, nas exportações do petróleo brasileiro. O motivo foi a parada programada para a manutenção de plataformas. Além disso, houve uma defasagem no registro de importações de combustíveis e lubrificantes, feitas em 2012 mas que acabaram impactando a balança de 2013. Este ano, no entanto, segundo Godinho, a conta-petróleo já dá indicativos de maior equilíbrio.
Com relação aos parceiros comerciais, o Brasil registrou queda de 13,7% nas exportações para a Argentina ante janeiro de 2013. Para Daniel Godinho, é cedo para dizer se a queda é um impacto da crise no país vizinho. Cresceram 27,7% as vendas externas do Brasil para a China e 11,4% o comércio para os Estados Unidos. O secretário destacou que, nos últimos seis meses, as exportações para os norte-americanos têm crescido regularmente, com exceção somente de novembro do ano passado.

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, disse na segunda-feira (3), em entrevista coletiva para comentar os resultados da balança comercial, que o déficit em janeiro ocorreu em função da alta nas importações de produtos que sinalizam a perspectiva de alta de investimentos no país e demanda aquecida. "O crescimento das importações, puxado por bens de capital, matérias-primas e material intermediário, indica que são itens que entram para gerar produção. Significam novos investimentos e fazem bem para a economia do país", destacou. Godinho declarou ainda que janeiro é um mês em que tradicionalmente há queda de exportações.

Os dados divulgados pelo ministério apontam que as compras de bens de capital, usados, cresceram 7,1% ante janeiro de 2013, segundo o critério da média diária. A compra de matérias-primas e peças intermediárias também teve crescimento, de 3,2%. Os números mostraram ainda alta de 8,8% nos gastos com importações de bens de consumo, como máquinas para uso doméstico, móveis, vestuário e objetos de decoração. Para Daniel Godinho, essa última elevação também é positiva e não indica maior competitividade de produtos estrangeiros em relação aos nacionais. Segundo ele, parte significativa dos bens de consumo cujas exportações cresceram é eletroeletrônica. Também há uma procura por peças e componentes desse tipo de produto. Na avaliação dele, isso está relacionado à aproximação da Copa do Mundo e à demanda interna aquecida, tanto por produtos brasileiros quanto por fabricados no exterior.

Em 2013, o mês de janeiro também registrou déficit elevado, de US$ 4,04 bilhões. Na ocasião, no entanto, o resultado negativo era explicado pela queda na produção e, consequentemente, nas exportações do petróleo brasileiro. O motivo foi a parada programada para a manutenção de plataformas. Além disso, houve uma defasagem no registro de importações de combustíveis e lubrificantes, feitas em 2012 mas que acabaram impactando a balança de 2013. Este ano, no entanto, segundo Godinho, a conta-petróleo já dá indicativos de maior equilíbrio.

Com relação aos parceiros comerciais, o Brasil registrou queda de 13,7% nas exportações para a Argentina ante janeiro de 2013. Para Daniel Godinho, é cedo para dizer se a queda é um impacto da crise no país vizinho. Cresceram 27,7% as vendas externas do Brasil para a China e 11,4% o comércio para os Estados Unidos. O secretário destacou que, nos últimos seis meses, as exportações para os norte-americanos têm crescido regularmente, com exceção somente de novembro do ano passado.

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