Encontro Sustentável

IBP realiza seminário anual de responsabilidade social corporativa

Promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), foi realizado nesta quinta-feira (13), no Rio, o Seminário Anual de Responsabilidade Social Corporativa. O encontro reuniu profissionais para discutir a contribuição do setor de petróleo, gás e biocombustíveris pa

Redação
14/11/2008 15:29
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Promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), foi realizado nesta quinta-feira (13), no Rio, o Seminário Anual de Responsabilidade Social Corporativa. O encontro reuniu profissionais para discutir a contribuição do setor de petróleo, gás e biocombustíveris para o Ano Internacional do Planeta Terra.

 

A sessão de abertura contou com a presença de Marcia Cauduro, da TBG e atual coordenadora da comissão de responsabilidade social corporativa do IBP e do presidente de responsabilidade social da Firjan, Luiz Chor. Para tratar do foco principal do seminário a palestra de abertura foi feita pelo presidente do Comitê do AIPT (Ano Internacional do Planeta Terra), Diogenes de Almeida Campos.

 

A apresentação do geólogo teve como principal objetivo apresentar o projeto do AIPT e justificar a importância desse movimento, que apesar de se chamar "ano internacional", é um projeto que acontece desde 2007 e vai até 2009. Segundo ele, o AIPT surge para encorajar a sociedade a aplicar o grande potencial das ciências da Terra em seu próprio benefício, estimulando e divulgando conhecimentos sobre o assunto, para a construção de uma sociedade mais segura e sustentável.

 

O encontro englobou em 3 painéis os temas: sustentabilidade, os desafios e oportunidades dos biocombustíveis no Brasil e a questão da reputação como uma gestão responsável. O primeiro painel, moderado por Lia Blower, do ICES, teve como palestrantes Luiz Tadeu Furlan, da Petrobras e Sérgio Besserman, do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP).

 

Furlan tratou do conceito de eficiência energética na indústria do petróleo, onde afirmou que produzir mais com menos energia é o grande objetivo da estatal e citou o trabalho da Comissão Interna de Conservação de Energia da companhia. Já Sérgio Besserman, abordou a questão das mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável.

 

Na parte da tarde, os desafios e oportunidades dos biocombustíveis no Brasil foi o tema do segundo painel. Emílio La Rovere, da LIMA/ COPPE/ UFRJ, falou sobre os aspectos ambientais através de estudo realizado que indicou o crescimento de etanol no país. Já o coordenador de comunicação da Petrobras Biocombustível, Hélio Seidel, apresentou todo o trabalho da nova subsidiária e afirmou que
a nova usina de Montes Claros será inaugurada em dezembro deste ano, mas só funcionará em janeiro próximo. Com relação a questão do girassol e da mamona, Seidel esclareceu que apesar das limitações da mamona, esta é a melhor opção para a agricultura familiar, entretanto o girassol é muito bem utilizado também e é uma opção encontrada para utilização em outros casos, assim como a utilização do óleo de palma, que é uma promessa que  já tem um protocolo grande assinado com a Galp também.

 

O último painel, moderado pelo diretor de planejamento e de projetos sociais da TV GlOBO, abordou a importância de uma gestão responsável por dois âmbitos: através dos indicadores GRI, como ferramente dessa gestão, segundo a instrutora oficial da GRI pelo Uniethos, CES-FGV e BSD Consultoria, Sônia Loureiro e através da construção de uma reputação sólida, de acordo com apresentação de Jussara Sant´Anna Belo, da Reputation Institute.

 

Moderada pela diretora de novos negócios da TN Petróleo, Lia Medeiros, a palestra de encerramento do seminário foi realizada por Ricardo Lage, da Petrobras, que falou sobre a contribuição do setor de petróleo, gás e biocombustíveis para o alcance dos objetivos do AIPT. Além de indicar a participação a estatal no movimento, o representante enfatizou que a principal forma de contribuição das empresas se dá através de suas experiências em grandes projetos de políticas públicas.

 

De acordo com a a moderadora Lia Medeiros, o evento em si já foi uma grande contribuição, pois tratou de questões essenciais para o engajamento da responsabilidade social nas coorporações. Encerrando o encontro, Lia pontuou que ficou muito feliz em observar que a questão da comunicação foi colocada como uma ferramenta importante em todas as propostas e conceitos trazidos pelos palestrantes no seminário.

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