São Luiz

Hidrelétrica irá gerar 9,8 mil MW de energia ao país

JB OnLine
17/07/2008 11:52
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O Plano Decenal de Expansão de Energia de 2008 vai incluir, além de Belo Monte, a hidrelétrica de São Luiz - megaprojeto que será dividido em duas usinas para não causar antipatia na esfera ambiental. Concebido para ser instalado no rio Tapajós, no Pará, o projeto original previa a construção de uma usina de 9.880 MegaWatts (MW), porém, será dividido de modo que cada uma gere de 4 mil MW a 5 mil MW, revelou Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

 

De acordo com o cronograma da EPE, as usinas de São Luiz serão licitadas em 2011, juntamente com o projetos de Serra Quebrada, no rio Tocantins, com capacidade de 1.328 MW. Ao contrário da usina do Pará, este projeto já havia sido incluído no plano anterior, de 2007.

 

Em fase de conclusão, o plano decenal deste ano será apresentado ao Ministério de Minas e Energia (MME) no final do mês, passando ainda pelo crivo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O plano decenal na versão de 2008 prevê ainda licitação para a usina de Belo Monte no ano que vem, juntamente com a usina de Teles Pires, entre os estados de Mato Grosso e Pará.

 

Para 2010, a EPE prevê licitações para a usina de Marabá, também no rio Tocantins, e São Manuel, na mesma região. O plano da EPE estima que a capacidade da geração de energia aumente entre 4 mil a 5 mil MW ao ano, de 2008 a 2017. A oferta atenderá a um crescimento médio de 5,5% do consumo de energia, também segundo o plano decenal.

 

O governo tenta destravar o debate sobre a construção da usina de Belo Monte e publica no Diário Oficial da União de hoje uma resolução do CNPE que determina que a única hidrelétrica poderá ser construída no rio Xingu será a de Belo Monte.

 

O governo quer licitar a obra - a maior do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - com capacidade instalada de 11.182 megawatts (MW) em outubro de 2009, mas enfrenta um contencioso ambiental que se arrasta há anos por estar próxima às áreas indígenas.

 

A sinalização do governo de não fazer outras usinas no rio Xingu foi acompanhada de uma determinação para que a Eletrobrás acelere os estudos de desenvolvimento e conclusão da usina. 

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