Valor Econômico
Com a indicação de Gerson Kelman para a direção da Aneel, aumenta a curiosidade sobre o nome que será indicado para a direção geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), hoje ocupada pelo embaixador Sebastião do Rego Barros. Para essa vaga têm aumentado as apostas no nome de Haroldo Lima, ex-vice-presidente nacional do PCdoB, que já integra a diretoria da agência desde janeiro deste ano.
Ontem, o que se especulava em Brasília é que Haroldo Lima estaria sendo indicado pelo governo para a agência de petróleo para dar espaço ao PCdoB no governo. Isso porque o cargo atual do partido, o Ministério dos Esportes ocupado por Agnello Queiroz, será dado ao PT. E assim o cargo na ANP seria uma "troca".
Na avaliação de fontes do setor que pediram para não serem identificadas, a indicação de um político, e ainda mais de um partido que sempre se manifestou contrário à abertura do mercado de petróleo, se confirmada, será uma péssimo sinalização.
Outro nome sempre cotado para a direção geral da agência era o da secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, que já informou oficialmente que não é candidata ao cargo.
O mandato de Rego Barros acaba no dia 15 de janeiro. Se Haroldo Lima for mesmo indicado para sucedê-lo ficarão abertas duas vagas na diretoria da agência, já que uma vaga ainda não foi ocupada.
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