WPC 20

Guilherme Estrella é premiado no 20º Congresso Mundial de Petróleo, em Doha

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, recebeu o prêmio Dewhurst 2011, do 20º Congresso Mundial de Petróleo (WPC) em Doha, Catar. De acordo com o presidente do congresso, Randell Gossen, este é um reconhecimento pela contribuição individual do geólogo ao seto

Agência Petrobras
09/12/2011 12:37
Guilherme Estrella é premiado no 20º Congresso Mundial de Petróleo, em Doha Visualizações: 252
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, recebeu o prêmio Dewhurst 2011, do 20º Congresso Mundial de Petróleo (WPC) em Doha, Catar, nesta quinta-feira (8). O prêmio leva o nome de Thomas Dewhurst, criador do primeiro WPC, em 1933.

O presidente do Congresso Mundial de Petróleo, Randell Gossen, ressaltou que o Prêmio Dewhurst é um reconhecimento e uma celebração pela contribuição individual do geólogo ao setor. “Guilherme Estrella dedicou sua a vida à indústria de petróleo no Brasil e no exterior. E sempre teve a certeza de que o petróleo é encontrado, primeiro, nas mentes das pessoas”, afirmou.

Estrella disse estar honrado pela escolha para o prestigiado prêmio. “Thomas Dewhurst, também geólogo, trabalhou na indústria por mais de 45 anos. Agradeço à Petrobras onde por tantos anos trabalhei e que me deu diversas oportunidades. Também agradeço a meus companheiros de trabalho”, declarou.

No discurso “Indústria do Petróleo e Cidadania Global - a necessidade de estarem juntas”, Estrella falou sobre as transformações na sociedade durante os últimos anos e como os novos meios de comunicação influenciam as novas gerações. “Suprir com energia bilhões de pessoas não é o bastante, é preciso promover melhor distribuição das riquezas e diminuir desigualdades. As novas gerações aumentam o criticismo em relação às empresas de petróleo e demandam mais informações. Essa nova geração hoje faz parte de nossas organizações e implementa processos de decisão mais transparentes, ambientalmente e socialmente responsáveis”, disse.


Juventude, tecnologia e sustentabilidade

Durante os quatro dias do congresso, a Petrobras apresentou trabalhos que se alinham às últimas tendências da indústria. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, foi um dos palestrantes de quinta-feira na plenária “A relação entre Boa Governança, Responsabilidade Social e Sustentabilidade”. Em sua fala, apontou a necessidade de as empresas se aproximarem de seus públicos. “Qualquer grande companhia tem que se comprometer a dar retorno não apenas aos acionistas mas à sociedade. É preciso envolver cada vez mais todos os públicos de interesse da Companhia no processo de tomada de decisão através de canais de comunicação”, disse.

Dentro da sessão “Inovação em Upstream,” a gerente de interação rocha-fluido do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Priscila Moczydlower, apresentou o trabalho Visão de Futuro na Exploração. Pelo sistema permanente de sísmica 4D no campo de Jubarte, através da leitura do reservatório no tempo (quarta dimensão) será possível gerenciar de forma mais eficaz o reservatório para maximizar a recuperação. É a primeira vez que essa tecnologia é aplicada em águas profundas e o sistema será interligado à plataforma P-57.

Patrícia Santos, engenheira da área de Gás e Energia, apresentou trabalho sobre matérias-primas não convencionais para a petroquímica. O estudo baseou-se no monitoramento de três fontes da indústria petroquímica: gás não-convencional nos Estados Unidos, etanol no Brasil, e carvão na China. De acordo com Patrícia, esse é um mercado dinâmico e é preciso ter atenção na alteração nos preços das matérias-primas.

O programa Procap Visão Futuro foi apresentado pelo gerente do Centro de Pesquisas, Orlando Ribeiro, destacando alguns projetos emblemáticos como a perfuração a laser. O projeto, em fase inicial, prevê a emissão de um laser intermitente durante a perfuração, fragilizando a rocha e acelerando o trabalho da broca. Ribeiro também trouxe para o congresso projetos em estudo na área de nanotecnologia. “Essa é uma área muito promissora que a Petrobras está começando a estudar e com possibilidades quase ilimitadas”, concluiu. Dentre ideias em pesquisa estão a possibilidade de substituir tubos aços duplex de alto custo, por tubos de aço normal revestido por uma pintura com nanotecnologia, que seria resistente à corrosão e até com a capacidade de se autoreparar.

O gerente geral da Petrobras no México, Milton Costa Filho, participou como moderador do debate “Mudança no Papel das Empresas Nacionais de Petróleo (NOCs)”. O gerente também abordou a necessidade que as NOCs têm de se transformar. “A era das companhias nacionais de petróleo está no fim. Estamos vendo o início da era das companhias nacionais de energia (NECs), para atender demandas de transição energética e mudanças climáticas”, disse.

A delegação da Petrobras teve outros representantes participando de mesas-redondas e painéis em diversos temas como novas fronteiras exploratórias, tecnologias onshore e offshore, refino, eficiência energética, sustentabilidade, energias alternativas, governança e mudanças climáticas.
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