Indústria naval

Grupo norueguês encomendará duas embarcações ao Aker/Promar

Investimento de US$ 185 milhões será aplicado na construção de um RSV e um OSCV, que, segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, será o maior já feito no Brasil.

Redação
13/06/2006 03:00
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O grupo Norueguês DOF ASA investirá US$ 185 milhões na construção de duas embarcações de grande porte no Estaleiro Aker/Promar, em Niterói, que deverá gerar dois mil empregos diretos. A informação foi dada nesta terça-feira (13/6) pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, que prevê a assinatura dos contratos nas próximas semanas. “Vale frisar que vínhamos acompanhando as negociações para a construção das duas embarcações em estaleiros fluminenses desde missão empresarial coordenada pelo governo do estado em 2004,” informou o secretário.
 
Os navios serão do tipo RSV (ROV Support Vessel) – especializado na instalação de equipamentos submarinos utilizados na prospecção de petróleo, como manifolds e árvores de natal molhadas, além de realizar inspeções e construções leves – e OSCV (Offshore Subsea Construction and Maintenance Vessel), capacitado a realizar construções e manutenções subaquáticas.  “O OSCV será o maior navio offshore já construído no País, com 138 metros de comprimento”, afirmou Victer.
 
Quanto às especificações, o secretário explicou que o navio do tipo RSV terá 105 metros de comprimento total, 21 metros de boca moldada, 8,5 metros de pontal, quatro mil toneladas de porte bruto e 6,6 metros de calado (profundidade do casco). “O OSCV terá 138 metros de comprimento, um recorde no Brasil, 27 metros de boca moldada, 12 metros de pontal, 9500 toneladas de porte bruto e calado de 6,5 metros”, detalhou.
 
Ainda de acordo com Victer, a construção de navios deste porte e complexidade tecnológica é mais uma prova da capacidade de produção e tecnologia dos estaleiros fluminenses. “A embarcação do tipo OSCV, por exemplo, será dotada de dois ROV’s – robôs submarinos de operação remota utilizados para a prestação de serviços de suporte à perfuração de poços  no fundo do mar – com capacidade de operarem em uma profundidade de 3 mil metros”, ressaltou o secretário.

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