Combustíveis

Greve da Anvisa afeta suprimento de diesel no PR e RJ

Demanda maior também afeta estados.

Valor Online
23/08/2012 18:47
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O presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, afirmou nesta quinta-feira (23) que a greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos portos está afetando o suprimento de óleo diesel comum para postos no Rio de Janeiro e Paraná.
“Há algum tipo de atraso no fornecimento de diesel pela Petrobras. Não é só pelo aumento da demanda, mas até por fatores imprevisíveis, como a greve do funcionalismo público, que atrasa o atracamento e a descarga de navios importados”, afirmou Vaz, durante a Expopostos, realizada no Rio de Janeiro. De acordo com ele, a Petrobras complementa o abastecimento com importação, e, para liberar as cargas, é preciso a aprovação pelo fiscal da Anvisa.
“Na medida em que há uma fila de navios esperando, há um atraso e, consequentemente, gera essa situação de estresse nos postos para o caminhoneiro encontrar o diesel. Existem situações pontuais, mas as áreas mais preocupantes são no Paraná e no Rio de Janeiro”, informou o presidente da instituição.
Vaz ressaltou também que, no primeiro semestre, o consumo de diesel cresceu 7% em relação aos primeiros seis meses de 2011, totalizando aproximadamente 26 bilhões de litros.
O superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), Dirceu Amorelli, revelou que o órgão regulador já enviou ofício à Petrobras devido ao “não atendimento” de diesel S-50 em postos do Rio de Janeiro e do Paraná.
“Está havendo um consumo [de diesel] maior que o previsto”, disse Amorelli, que também participa da Expopostos. “A Petrobras já foi oficiada por não atendimento”, acrescentou.
Petrobras
A Petrobras, no entanto, informou que as entregas de óleo diesel no Paraná estão de acordo com os volumes contratados pelas distribuidoras para agosto. Com o objetivo de atender ao aumento da demanda pelo produto no estado, a companhia prevê enviar, nos próximos dias, aproximadamente 40 mil metros cúbicos de diesel, a Paranaguá, além do volume contratado para entrega pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).
A petroleira explicou que a demanda do diesel está aquecida na região por causa do bom desempenho da safra de produtos agrícolas neste período. “Neste cenário de demanda aquecida, as distribuidoras exercem papel relevante, administrando os estoques e a logística de distribuição na região”, disse a Petrobras em nota ao "Valor".
A estatal informou ainda que espera fechar este mês com recorde de vendas no Paraná. A expectativa é comercializar volume 6% superior ao de agosto do ano passado.
A Petrobras informou que ainda vai se pronunciar em relação à informação do Sindicom sobre o desabastecimento nos postos do Rio de Janeiro.

O presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, afirmou nesta quinta-feira (23) que a greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos portos está afetando o suprimento de óleo diesel comum para postos no Rio de Janeiro e Paraná.


“Há algum tipo de atraso no fornecimento de diesel pela Petrobras. Não é só pelo aumento da demanda, mas até por fatores imprevisíveis, como a greve do funcionalismo público, que atrasa o atracamento e a descarga de navios importados”, afirmou Vaz, durante a Expopostos, realizada no Rio de Janeiro. De acordo com ele, a Petrobras complementa o abastecimento com importação, e, para liberar as cargas, é preciso a aprovação pelo fiscal da Anvisa.


“Na medida em que há uma fila de navios esperando, há um atraso e, consequentemente, gera essa situação de estresse nos postos para o caminhoneiro encontrar o diesel. Existem situações pontuais, mas as áreas mais preocupantes são no Paraná e no Rio de Janeiro”, informou o presidente da instituição.


Vaz ressaltou também que, no primeiro semestre, o consumo de diesel cresceu 7% em relação aos primeiros seis meses de 2011, totalizando aproximadamente 26 bilhões de litros.


O superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), Dirceu Amorelli, revelou que o órgão regulador já enviou ofício à Petrobras devido ao “não atendimento” de diesel S-50 em postos do Rio de Janeiro e do Paraná.


“Está havendo um consumo [de diesel] maior que o previsto”, disse Amorelli, que também participa da Expopostos. “A Petrobras já foi oficiada por não atendimento”, acrescentou.



Petrobras


A Petrobras, no entanto, informou que as entregas de óleo diesel no Paraná estão de acordo com os volumes contratados pelas distribuidoras para agosto. Com o objetivo de atender ao aumento da demanda pelo produto no estado, a companhia prevê enviar, nos próximos dias, aproximadamente 40 mil metros cúbicos de diesel, a Paranaguá, além do volume contratado para entrega pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).


A petroleira explicou que a demanda do diesel está aquecida na região por causa do bom desempenho da safra de produtos agrícolas neste período. “Neste cenário de demanda aquecida, as distribuidoras exercem papel relevante, administrando os estoques e a logística de distribuição na região”, disse a Petrobras em nota ao "Valor".


A estatal informou ainda que espera fechar este mês com recorde de vendas no Paraná. A expectativa é comercializar volume 6% superior ao de agosto do ano passado.


A Petrobras informou que ainda vai se pronunciar em relação à informação do Sindicom sobre o desabastecimento nos postos do Rio de Janeiro.

 

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