Energia

Geração térmica pode custar 3,5% a mais na conta de luz em 2013

Cálculo é da Abrace.

Folha de São Paulo
05/02/2013 18:39
Visualizações: 140

 

A geração de energia com o uso das termelétricas em 2013 pode custar 3,5% na conta. O cálculo é da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).
A associação disse que esse é um cenário pessimista e que considerou o uso de todas as térmicas por quatro meses (o que inclui as movidas a diesel e óleo combustível) e todas as térmicas movidas a gás natural por oito meses.
A geração térmica neste ano é muito maior do que foi em 2011. Em fevereiro daquele ano, as térmicas representavam 3,10% da geração. Hoje, representam 21,5%.
O impacto na conta poderá ser menor se o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) desligar as térmicas antes. Oficialmente, o operador aguarda o fim do período de chuvas para ver o nível dos reservatórios das hidrelétricas ao final de abril.
Mesmo com a recuperação do nível dos reservatórios, é plausível que o ONS mantenha a geração térmica combinada com a geração de hidrelétricas.
Governo e ONS evitariam assim nova baixa dos reservatórios, entre maio e outubro. Dessa forma, o setor elétrico ficaria menos exposto. O desafio do governo é monitorar a geração térmica sem afetar a redução de 18% na conta de luz.

A geração de energia com o uso das termelétricas em 2013 pode custar 3,5% na conta. O cálculo é da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).


A associação disse que esse é um cenário pessimista e que considerou o uso de todas as térmicas por quatro meses (o que inclui as movidas a diesel e óleo combustível) e todas as térmicas movidas a gás natural por oito meses.


A geração térmica neste ano é muito maior do que foi em 2011. Em fevereiro daquele ano, as térmicas representavam 3,10% da geração. Hoje, representam 21,5%.


O impacto na conta poderá ser menor se o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) desligar as térmicas antes. Oficialmente, o operador aguarda o fim do período de chuvas para ver o nível dos reservatórios das hidrelétricas ao final de abril.


Mesmo com a recuperação do nível dos reservatórios, é plausível que o ONS mantenha a geração térmica combinada com a geração de hidrelétricas.


Governo e ONS evitariam assim nova baixa dos reservatórios, entre maio e outubro. Dessa forma, o setor elétrico ficaria menos exposto. O desafio do governo é monitorar a geração térmica sem afetar a redução de 18% na conta de luz.

 

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