Empresas

GeoQuasar e Stratageo unem operações e criam empresa de serviços geofísicos integrados

A GeoQuasar STTG chega ao mercado com um faturamento superior a R$ 250 milhões previsto para 2011, com um corpo técnico altamente qualificado e cerca de dois mil colaboradores. Além de Petrobras, OGX, HRT, Vale e ANP, as duas companhias realizam ou já prestaram serviços para multinacionais do s

Redação
25/07/2011 15:16
Visualizações: 468
As empresas brasileiras GeoQuasar Energy Solutions e a Stratageo Soluções Tecnológicas, com expertise na prestação de serviços geofísicos para as indústrias de petróleo & gás e mineração, decidiram unir forças e formar a maior empresa desse segmento no Brasil: a GeoQuasar STTG. Anunciada pelos respectivos CEOs e presidentes Marcos Frederico de Almeida, da GeoQuasar, e Darci José de Matos, da Stratageo, a nova companhia chega ao mercado com um faturamento superior a R$ 250 milhões previsto para 2011, com um corpo técnico altamente qualificado e cerca de dois mil colaboradores.

Governança

Marcos Frederico de Almeida será o presidente do conselho e CEO da GeoQuasar STTG. Darci Matos será o diretor-geral corporativo da nova empresa, respondendo pela gestão dos negócios. Enquanto a diretoria de operações ficará sob os cuidados de Chaalen Hage.

“A união das duas empresas permitirá a aceleração do plano de negócios, incremento do crescimento orgânico, novas oportunidades de M&A (fusões e aquisições) e, no futuro, a abertura do capital da empresa”, observou o CEO Marcos Almeida. “Além disto, essa união visa disponibilizar o estado da arte em aquisição sísmica, processamento de dados geofísicos, diagnóstico geoambiental, estudos integrados em Geologia e Geofísica para o mercado brasileiro”, que, segundo ele, vive um momento único.

"Os investimentos e projetos já anunciados pela indústria do petróleo para os próximos anos desenham um cenário de demanda aquecida na área de serviços de aquisição sísmica", acrescentou Marcos Almeida. Ele lembrou que “a Petrobras prevê investimentos de US$ 2 bilhões ao ano em pesquisas nessa área, enquanto que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) projeta, em seu plano plurianual, gastos da ordem de R$ 1,8 bilhão para o período de 2010-2014.

Fora do âmbito do setor público, também se verifica o rápido crescimento de empresas como a HRT, que hoje já detém 25% das equipes de aquisição sísmica no país, e planeja expressivos investimentos dentro de um forte plano de expansão. Isto, sem falar em outras companhias recentemente capitalizadas, como OGX e Queiroz Galvão.

"As duas empresas vão somar, além de expertises e tecnologia de ponta, o conhecimento e a experiência consolidadas nas bacias sedimentares brasileiras, assim como na de países da América Latina e África, onde, individualmente, já realizaram inúmeros trabalhos para as indústrias de petróleo e mineração", afirmou Darci Matos.

Sinergia

A existência de sinergias e expertises complementares permite um salto no patamar de oferta de serviços ao mercado que, por meio do crescimento orgânico isolado das empresas, demandaria um investimento e um período de tempo substancialmente maior.

A afinidade entre os planos de negócios das duas parceiras leva seus executivos a projetarem uma meta: a de a GeoQuasar STTG alcançar o marco de R$ 1 bilhão em faturamento até 2015. Hoje, reunindo quatro frentes de trabalho de levantamento sísmico (3 equipes de 2D e 1 equipe de 3D) em operação no território nacional, a nova empresa aspira, ainda, no mesmo prazo, tornar-se líder nesse segmento na América Latina.

A GeoQuasar STTG já nasce com um portfolio de clientes de peso, que atesta sua alta qualificação. Além de Petrobras, OGX, HRT, Vale e ANP, as duas companhias realizam ou já prestaram serviços para multinacionais do setor, como Repsol YPF, Petróleos de Venezuela (PDVSA), Devon, Norse Energy, Galp, Koch, Landmark, Maersk, Ecopetrol, assim como as independentes Bampetro, BrazAlta, Brazmin, Lábrea, Queiroz Galvão, Starfish e UTC, entre outras.

Por outro lado, os executivos destacaram que a integração da união das empresas representa um reencontro profissional de velhos amigos, uma vez que já atuaram juntos em outras oportunidades.

"Juntos somamos quase um século de experiência em levantamento sísmico e processamento de dados de bacias brasileiras", brincam os sócios da nova empresa, lembrando que os três executivos têm formações similares - em geologia e geofísica - e atuaram anteriormente em outras grandes empresas, como a Geokinetics, WesternGeco, Paradigm, CGG Veritas, entre outras.
Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19