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GE vai gerar energia do Comperj

Central terá capacidade de 260 megawatts (MW).

Valor Econômico
13/09/2012 19:22
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A energia necessária para a operação da primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) - em construção no estado do Rio - será toda gerada por equipamentos fornecidos pela GE Óleo & Gás. A central geradora terá capacidade para geração de até 260 megawatts (MW), potência maior do que a da hidrelétrica de Balbina de 250 MW, no Rio Uatumã, e que atende a cidade de Manaus, capital do Amazonas.
O contrato entre a companhia e o consórcio responsável pela construção do complexo TUC (formado por Toyo Engineering, UTC Engenharia e Odebrecht), cujo valor está em sigilo, foi fechado no início deste ano e prevê a entrega de quatro turbinas, duas a gás e duas a vapor, até o fim de 2013. João Geraldo Ferreira, presidente da GE Óleo & Gas para América Latina, disse que os turbogeradores serão importados da Itália e algumas partes serão montadas no país.
Cada uma das turbinas a gás Frame da GE tem 85 MW de potência, 28 metros de comprimento e 400 toneladas. Já as turbinas a vapor, do modelo SANC 1-6, tem 50 MW de potência, 17 metros de comprimento e 250 toneladas. A primeira etapa de implantação do Comperj, que inclui a construção de uma das duas unidades de refino previstas, deve ser concluída até abril de 2015 e terá capacidade de 165 mil barris de petróleo por dia.
O executivo revelou ainda que a empresa está na iminência de assinar um contrato de fornecimento de equipamentos para uma empresa da América Latina e disse que pode até ser exportado a partir do Brasil. "É um negócio, uma venda histórica e é muito bacana", disse, sem dar detalhes. Ferreira destacou que a região tem um papel cada vez mais importante para os negócios da companhia. "O crescimento percentual mais representativo que existe hoje, em 2012, [dentro da divisão de óleo e gás], é da América Latina", disse Ferreira.
Ferreira frisou que a GE Óleo & Gás tem trabalhado para entrar em todas as concorrências possíveis para fornecer equipamentos demandados pela Petrobras e empresas do setor. Ele comentou também que, desde a posse da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, a estatal tem pedido o adiantamento da entrega de alguns equipamentos. "Existe uma demanda no que se refere a possibilidade de se antecipar determinadas entregas [para a Petrobras] e claro que a gente tenta da melhor forma possível", disse.
Apesar de destacar que a companhia tem equipamentos que atendem desde a extração do petróleo até o combustível na bomba, Ferreira afirmou que ainda não tem o portfólio completo. A GE Óleo & Gás diversificou seu portfólio no país, de 2007 até agora, com o investimentos de US$ 9,82 bilhões em cinco aquisições, sendo três delas realizadas em 2011. "Especificamente quando você pensa em plataforma e as FPSOs [plataforma flutuante, produção e armazenamento e transferência], nós ainda não temos 100% do portfólio", ponderou Ferreira.
Por enquanto, a empresa descarta novas aquisições. "Teoricamente eu preciso completar meu portfólio, por outro lado eu preciso ter qualidade de gestão daquelas companhias que eu comprei", disse Ferreira. O movimento de compra fez com que a empresa saísse de um quadro de 1,2 mil funcionários na América Latina para um total de 4 mil, onde 2,2 mil vieram das aquisições. "Com certeza este ano não [faremos novas aquisições], mas possivelmente em 2013 vamos rever", afirmou o executivo.
Ferreira ressaltou a necessidade de desenvolvimento tecnológico no país. A empresa está investindo R$ 500 milhões na construção de um centro de tecnologia, atualmente em obras na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio. Segundo ele, o desenvolvimento da indústria petrolífera no país exige avanços tecnológicos. "A tecnologia para extrair óleo a 7 mil metros é diferente daquela que se utilizava em 1.200 metros, em águas rasas", exemplificou.
Dos investimentos que serão feitos no centro de pesquisas, que fica pronto em 2013, US$ 20 milhões serão alocados no laboratório de óleo e gás. A companhia fatura cerca de US$ 160 bilhões por ano, onde aproximadamente 10% vem da divisão de petróleo.

A energia necessária para a operação da primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) - em construção no estado do Rio - será toda gerada por equipamentos fornecidos pela GE Óleo & Gás. A central geradora terá capacidade para geração de até 260 megawatts (MW), potência maior do que a da hidrelétrica de Balbina de 250 MW, no Rio Uatumã, e que atende a cidade de Manaus, capital do Amazonas.


O contrato entre a companhia e o consórcio responsável pela construção do complexo TUC (formado por Toyo Engineering, UTC Engenharia e Odebrecht), cujo valor está em sigilo, foi fechado no início deste ano e prevê a entrega de quatro turbinas, duas a gás e duas a vapor, até o fim de 2013. João Geraldo Ferreira, presidente da GE Óleo & Gas para América Latina, disse que os turbogeradores serão importados da Itália e algumas partes serão montadas no país.


Cada uma das turbinas a gás Frame da GE tem 85 MW de potência, 28 metros de comprimento e 400 toneladas. Já as turbinas a vapor, do modelo SANC 1-6, tem 50 MW de potência, 17 metros de comprimento e 250 toneladas. A primeira etapa de implantação do Comperj, que inclui a construção de uma das duas unidades de refino previstas, deve ser concluída até abril de 2015 e terá capacidade de 165 mil barris de petróleo por dia.


O executivo revelou ainda que a empresa está na iminência de assinar um contrato de fornecimento de equipamentos para uma empresa da América Latina e disse que pode até ser exportado a partir do Brasil. "É um negócio, uma venda histórica e é muito bacana", disse, sem dar detalhes. Ferreira destacou que a região tem um papel cada vez mais importante para os negócios da companhia. "O crescimento percentual mais representativo que existe hoje, em 2012, [dentro da divisão de óleo e gás], é da América Latina", disse Ferreira.


Ferreira frisou que a GE Óleo & Gás tem trabalhado para entrar em todas as concorrências possíveis para fornecer equipamentos demandados pela Petrobras e empresas do setor. Ele comentou também que, desde a posse da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, a estatal tem pedido o adiantamento da entrega de alguns equipamentos. "Existe uma demanda no que se refere a possibilidade de se antecipar determinadas entregas [para a Petrobras] e claro que a gente tenta da melhor forma possível", disse.


Apesar de destacar que a companhia tem equipamentos que atendem desde a extração do petróleo até o combustível na bomba, Ferreira afirmou que ainda não tem o portfólio completo. A GE Óleo & Gás diversificou seu portfólio no país, de 2007 até agora, com o investimentos de US$ 9,82 bilhões em cinco aquisições, sendo três delas realizadas em 2011. "Especificamente quando você pensa em plataforma e as FPSOs [plataforma flutuante, produção e armazenamento e transferência], nós ainda não temos 100% do portfólio", ponderou Ferreira.


Por enquanto, a empresa descarta novas aquisições. "Teoricamente eu preciso completar meu portfólio, por outro lado eu preciso ter qualidade de gestão daquelas companhias que eu comprei", disse Ferreira. O movimento de compra fez com que a empresa saísse de um quadro de 1,2 mil funcionários na América Latina para um total de 4 mil, onde 2,2 mil vieram das aquisições. "Com certeza este ano não [faremos novas aquisições], mas possivelmente em 2013 vamos rever", afirmou o executivo.


Ferreira ressaltou a necessidade de desenvolvimento tecnológico no país. A empresa está investindo R$ 500 milhões na construção de um centro de tecnologia, atualmente em obras na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio. Segundo ele, o desenvolvimento da indústria petrolífera no país exige avanços tecnológicos. "A tecnologia para extrair óleo a 7 mil metros é diferente daquela que se utilizava em 1.200 metros, em águas rasas", exemplificou.


Dos investimentos que serão feitos no centro de pesquisas, que fica pronto em 2013, US$ 20 milhões serão alocados no laboratório de óleo e gás. A companhia fatura cerca de US$ 160 bilhões por ano, onde aproximadamente 10% vem da divisão de petróleo.

 

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