Economia

Gás natural pode ser saída para reduzir gastos com climatização

Que atualmente é um dos vilões do consumo de energia.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
05/09/2013 15:10
Visualizações: 142

 

A Gas Natural Fenosa promoveu, em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba (AEAS), uma apresentação sobre os sistemas de climatização a gás natural e suas vantagens aos grandes consumidores de energia. O objetivo foi aproximar os profissionais do setor desta opção atual de tecnologia, considerada uma das grandes apostas para os próximos anos, e que também se destaca por estar alinha com os objetivos climáticos globais.
Os sistemas de climatização são importantes consumidores de energia. Segundo estimativas, correspondem à demanda equivalente a uma usina de Itaipu no mês de janeiro, quando, historicamente, se atinge o pico.
Segundo o diretor de desenvolvimento da EMX Energy Management & Technologies, empresa de engenharia orientada para o desenvolvimento de projetos nas áreas de geração, cogeração de energia, sistemas de climatização e utilidades, a utilização de sistemas de climatização a gás natural traz um enorme benefício para a matriz energética. “Temos que entender que a produção do frio, através do uso de energia elétrica, é um processo de baixíssima eficiência", afirma. "A energia no Brasil, por exemplo, possui, desde a geração até o consumo, eficiência da ordem de 16% a 30%, dependendo da região, que, combinada à eficiência dos sistemas de climatização elétricos, alcança índices médios de 0,72 (COP Global). Além disso, a demanda para acionamento dos equipamentos cresce em período de maior vulnerabilidade do sistema elétrico, que é o verão”, destaca.
Exemplo internacional
O Japão, preocupado com as altas demandas de energia elétrica, desde a década de 80, iniciou um programa de incentivo às empresas de climatização, para que desenvolvam equipamentos que reduzam a demanda por eletricidade. Nesse período, houve uma grande expansão de tecnologias e surgiram os primeiros equipamentos denominados GHP (Gas Heat Pump), que nada mais são que sistemas VRV (volume de refrigerante variável) acionados por motor a combustão, geralmente abastecidos a gás natural. Em virtude do sucesso destas tecnologias, outros países, como Coréia do Sul e China, iniciaram suas iniciativas e passaram, também, a comercializar produtos do modelo em todo o mundo.
Já, por meio do uso de sistemas de climatização a gás natural, a tecnologia de pior eficiência disponível no mercado chega a ser 30% mais eficiente. E, com os sistemas do tipo GHP, é possível alcançar índices Globais da ordem de 2. Além disso, para se acionar estes equipamentos, o investimento necessário não chega a 20% daqueles demandados em rede de transmissão.
“O uso da tecnologia a gás natural, comparada aos sistemas elétricos, traz significativa economia operacional, proporcionando redução de custo da ordem de 30% a 50%", diz Moraes, lembrano que existe um alto investimento para acionar sistemas em sua plena demanda, durante poucos meses do ano. "Esses sistemas proporcionam a flexibilidade necessária para satisfazer a grande maioria das demandas, desde lojas até a climatização centralizada de shoppings, hospitais, hotéis, centros comerciais, escolas, clubes, restaurantes, resfriamento de água para processos industriais, entre outros”, conclui.

A Gas Natural Fenosa promoveu, em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba (AEAS), uma apresentação sobre os sistemas de climatização a gás natural e suas vantagens aos grandes consumidores de energia. O objetivo foi aproximar os profissionais do setor desta opção atual de tecnologia, considerada uma das grandes apostas para os próximos anos, e que também se destaca por estar alinha com os objetivos climáticos globais.


Os sistemas de climatização são importantes consumidores de energia. Segundo estimativas, correspondem à demanda equivalente a uma usina de Itaipu no mês de janeiro, quando, historicamente, se atinge o pico.


Segundo o diretor de desenvolvimento da EMX Energy Management & Technologies, empresa de engenharia orientada para o desenvolvimento de projetos nas áreas de geração, cogeração de energia, sistemas de climatização e utilidades, a utilização de sistemas de climatização a gás natural traz um enorme benefício para a matriz energética. “Temos que entender que a produção do frio, através do uso de energia elétrica, é um processo de baixíssima eficiência", afirma. "A energia no Brasil, por exemplo, possui, desde a geração até o consumo, eficiência da ordem de 16% a 30%, dependendo da região, que, combinada à eficiência dos sistemas de climatização elétricos, alcança índices médios de 0,72 (COP Global). Além disso, a demanda para acionamento dos equipamentos cresce em período de maior vulnerabilidade do sistema elétrico, que é o verão”, destaca.



Exemplo internacional


O Japão, preocupado com as altas demandas de energia elétrica, desde a década de 80, iniciou um programa de incentivo às empresas de climatização, para que desenvolvam equipamentos que reduzam a demanda por eletricidade. Nesse período, houve uma grande expansão de tecnologias e surgiram os primeiros equipamentos denominados GHP (Gas Heat Pump), que nada mais são que sistemas VRV (volume de refrigerante variável) acionados por motor a combustão, geralmente abastecidos a gás natural. Em virtude do sucesso destas tecnologias, outros países, como Coréia do Sul e China, iniciaram suas iniciativas e passaram, também, a comercializar produtos do modelo em todo o mundo.


Já, por meio do uso de sistemas de climatização a gás natural, a tecnologia de pior eficiência disponível no mercado chega a ser 30% mais eficiente. E, com os sistemas do tipo GHP, é possível alcançar índices Globais da ordem de 2. Além disso, para se acionar estes equipamentos, o investimento necessário não chega a 20% daqueles demandados em rede de transmissão.


“O uso da tecnologia a gás natural, comparada aos sistemas elétricos, traz significativa economia operacional, proporcionando redução de custo da ordem de 30% a 50%", diz Moraes, lembrano que existe um alto investimento para acionar sistemas em sua plena demanda, durante poucos meses do ano. "Esses sistemas proporcionam a flexibilidade necessária para satisfazer a grande maioria das demandas, desde lojas até a climatização centralizada de shoppings, hospitais, hotéis, centros comerciais, escolas, clubes, restaurantes, resfriamento de água para processos industriais, entre outros”, conclui.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20