Energia

Garantia de conexão ao sistema será regra para leilão eólico

Leilão deve acontecer em agosto.

Revista TN Petróleo, Redação
29/04/2013 20:22
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O governo começa a tomar medidas para evitar que parques eólicos fiquem prontos sem poder gerar energia. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, apenas parques eólicos com garantia de conexão ao sistema de linhas de transmissão e subestações de energia poderão participar do próximo leilão de reserva, previsto para acontecer este ano, no dia 23 de agosto.
Tolmasquim explicou que o custo da conexão com o sistema será arcado pelo investidor. "Isso estará precificado nos lances do leilão, o que pode aumentar um pouco o investimento, mas compensará pela segurança", afirmou durante o Fórum de Comercialização de Energia Eólica, que está sendo realizado no Rio de Janeiro nesta segunda (29) e terça-feira (30).
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, informou que o governo já está desenhando a licitação de novas linhas de transmissão em direção a futuros centros de geração eólica, nas regiões Nordeste e Norte. A ideia é ter essas linhas prontas para que em leilões futuros não haja descompasso entre a entrada em operação das usinas com as linhas de transmissão. "Hoje é uma minoria dos parques que já está pronta mas não está conectada", disse.
Desafios da geração eólica
Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, o país está diante de um grande desafio, com uma indústria que está vindo para o Brasil e consegue mensurar um mercado que se mostra atrativo. "Conseguimos atrair nove fabricantes em dois ou três anos", disse, confirmando que o país pode ser referência como "exportador de equipamento eólico para a América Central, América do Sul e África do Sul".
Futuro da diversificação da matriz energética
Segundo Ventura Filho, dentro da diversificação da matriz energética o governo planeja incorporar térmicas com custo de combustível baixo, que permitirão a segurança do sistema. "Não são térmicas de complementação (como as de derivados de petróleo) que operam um ano em cada dez. Esse tipo de térmica atingiu um limite em nosso sistema. Agora queremos térmicas com o um custo menor, como a nuclear de longo prazo, a carvão mineral e a gás natural", disse.

O governo começa a tomar medidas para evitar que parques eólicos fiquem prontos sem poder gerar energia. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, apenas parques eólicos com garantia de conexão ao sistema de linhas de transmissão e subestações de energia poderão participar do próximo leilão de reserva, previsto para acontecer este ano, no dia 23 de agosto.


Tolmasquim explicou que o custo da conexão com o sistema será arcado pelo investidor. "Isso estará precificado nos lances do leilão, o que pode aumentar um pouco o investimento, mas compensará pela segurança", afirmou durante o Fórum de Comercialização de Energia Eólica, que está sendo realizado no Rio de Janeiro nesta segunda (29) e terça-feira (30).


O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, informou que o governo já está desenhando a licitação de novas linhas de transmissão em direção a futuros centros de geração eólica, nas regiões Nordeste e Norte. A ideia é ter essas linhas prontas para que em leilões futuros não haja descompasso entre a entrada em operação das usinas com as linhas de transmissão. "Hoje é uma minoria dos parques que já está pronta mas não está conectada", disse.

 

Esse ano estão previstos dois leilões para empreendimentos eólicos. O chamado leilão de reserva está marcado para agosto. Já o chamado A-3, para empreendimentos com data de inauguração para daqui três anos, ainda não tem data definida.



Desafios da geração eólica


Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Melo, o país está diante de um grande desafio, com uma indústria que está vindo para o Brasil e consegue mensurar um mercado que se mostra atrativo. "Conseguimos atrair nove fabricantes em dois ou três anos", disse, confirmando que o país pode ser referência como "exportador de equipamento eólico para a América Central, América do Sul e África do Sul".



Futuro da diversificação da matriz energética


Segundo Ventura Filho, dentro da diversificação da matriz energética o governo planeja incorporar térmicas com custo de combustível baixo, que permitirão a segurança do sistema. "Não são térmicas de complementação (como as de derivados de petróleo) que operam um ano em cada dez. Esse tipo de térmica atingiu um limite em nosso sistema. Agora queremos térmicas com o um custo menor, como a nuclear de longo prazo, a carvão mineral e a gás natural", disse.

 

Veja a agenda do segundo dia de evento aqui.

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