Nesta terça-feira (09/05), antes do início das negociações com a Bolívia, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o Ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, se reúnem com autoridades venezuelanas e executivos da PDVSA.
Agência BrasilO ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, se reúnem nesta terça-feira (09/05) com as autoridades venezuelanas e executivos da estatal do petróleo PDVSA, em Caracas. Na quarta-feira (10) Gabrielli irá à Bolívia iniciar as negociações sobre o preço do gás importado desse país. As informações foram divulgadas na segunda-feira (08/05), em entrevista coletiva após a cerimônia que marcou a entrada em operação de uma plataforma de extração de óleo leve no Campo de Golfinho, no Espírito Santo. Gabrielli afirmou que "se não houver conclusão entre as partes que negociam, a corte de abritragem de Nova York (EUA) decidirá, conforme está no contrato".
Segundo o presidente da Petrobras, é equivocada a interpretação de alguns setores da economia, e mesmo da imprensa, de que o preço do gás não vem acompanhando as oscilações no preço do barril do petróleo no mercado externo. "O preço do gás para importação pelo Brasil varia trimestralmente de acordo com a oscilação de uma cesta de preços do óleo comercializado no mercado internacional. É esta cesta que determina a variação do preço do gás e ela vem variando, sim, de acordo com o preço do petróleo", disse.
Sobre o contrato com a Bolívia, afirmou que ele ajusta o preço do gás à variação do preço do petróleo. "E estabelece que, a cada cinco anos, esta fórmula pode ser renegociada. Ou a qualquer momento em que as partes concordarem", acrescentou. Ele admitiu que a cláusula de ajustes periódicos pode ser discutida e substituída, consensualmente, por outra que rege os aumentos de preços a cada cinco anos.
"Assim como qualquer outra cláusula do contrato pode ser discutida a qualquer momento, também a de preços pode ser negociada. E há um período de negociação entre as partes em caso de qualquer controvérsia. Caso não se encontre uma solução, a resolução prevê uma segunda fase que leva as discussões para uma corte internacional", explicou.
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