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Fusões e aquisições em petróleo e gás aumentam no 3° trimestre de 2011

De acordo com uma pesquisa realizada pela rede global de firmas independentes KPMG, no Brasil o setor de petróleo e gás realizou 11 fusões e aquisições (F&A) somente no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro). O segmento apresentou uma forte recuperação se compararmos com o mesmo p

Redação
11/11/2011 16:42
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No Brasil, o setor de petróleo e gás realizou 11 fusões e aquisições (F&A) somente no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro). O segmento apresentou uma forte recuperação se compararmos com o mesmo período do ano passado, quando foram feitas apenas cinco. O maior número de transações (quatro), nos três últimos meses de 2011, foi realizado por brasileiras adquirindo, de estrangeiros, empresa estrangeira estabelecida no exterior. Desde 1994, o setor acumula 244 negociações, de acordo com pesquisa da rede global de firmas independentes, a KPMG.

O estudo também mostrou que foram realizadas na área de petróleo e gás três transações domésticas; duas operações de empresa estrangeira adquirindo, de brasileiros, outra brasileira estabelecida no país; e duas de empresa brasileira adquirindo, de estrangeiros, outra empresa de capital estrangeiro também estabelecida no Brasil.

De acordo com Paulo Guillherme Coimbra, sócio da KPMG no Brasil, as negociações de F&A no setor foram uma forma encontrada pelas empresas entrantes no mercado de se manterem firmes neste segmento.

“Elas são consideradas uma parceira estratégica para a consolidação do setor, que está bastante aquecido. O que comprova a euforia dos investidores na área, ainda motivados pela expectativa de crescimento das reservas brasileiras do pré-sal e os investimentos associados à exploração dessas reservas, envolvendo principalmente a cadeia de fornecedores de equipamentos e prestadores de serviços da indústria. A expectativa é de aquecimento e consolidação contínua”, explicou.

Segundo ele, a interpretação é que o principal interesse de aquisições pelas empresas brasileiras e pelas estrangeiras está no mercado local. “Esse movimento tem impulsionado a aquisição das empresas brasileiras por ambos e, de certa forma, desestimulado os estrangeiros a se desfazerem de seus negócios no Brasil”, acrescenta o executivo.
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