Folhapress
Os furacões Gustav e Ike, que atingiram a costa americana em setembro, prejudicaram a produção da Petrobras no Golfo do México no mês passado. A produção de petróleo da estatal nos Estados Unidos não passou de 157 barris de óleo diários em setembro, ante 1.777 barris de óleo/dia verificados no mês anterior.
O efeito dos furacões estendeu-se sobre a produção de gás natural da empresa nos EUA, que despencou de 418 mil metros cúbicos/dia para 70 mil metros cúbicos/dia em setembro. Essa redução na produção de gás natural teve impacto imediato sobre a produção de gás natural da companhia no exterior, que caiu 2,9% em setembro, na comparação com agosto, ficando em 16,6 milhões de metros cúbicos/dia.
Quanto à produção de petróleo da Petrobras no exterior, houve estabilidade em setembro, apesar da queda nos EUA. Essa retração foi compensada pela elevação do nível de produção na Nigéria - de 7,5 mil barris/dia para 8,6 mil barris/dia - e na Colômbia - de 14,5 mil barris/dia para 15,2 mil barris/dia. Ao todo, a produção de petróleo da Petrobras no exterior somou 124,8 mil barris/dia em setembro, ante 124,2 mil barris/dia no mês anterior.
Ao todo, a produção de petróleo e gás no Brasil e no exterior chegou a 2,4 milhões de boe (barris de óleo equivalente), volume estável em relação a agosto, e 7,6% superior ao que fora constatado em setembro de 2007.
No Brasil, a produção de petróleo da Petrobras foi recorde pelo segundo mês consecutivo, chegando a 1,897 milhão de barris/dia, superando em 1% a produção de agosto (1,885 milhão). No ano, a produção média da Petrobras no Brasil é de 1,851 milhão de barris/dia.
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