Petróleo

Exportações de Angola superam cota da Opep

As exportações de petróleo angolanas vão se manter acima de 1,8 milhão de barris diários em fevereiro, apesar de um leve recuo em comparação com o mês anterior, de acordo com as previsões de exportação das operadoras de blocos no país.

Agência Lusa
18/12/2009 12:07
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As exportações de petróleo angolanas vão se manter acima de 1,8 milhão de barris diários em fevereiro, apesar de um leve recuo em comparação com o mês anterior, de acordo com as previsões de exportação das operadoras de blocos no país.


O número, porém, supera a cota determinada para Angola pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).


As previsões divulgadas nesta quinta-feira, que incluem petrolíferas como BP, Chevron e Exxon Mobil, apontam para 1,816 milhão de barris diários que serão exportados em fevereiro de 2010, um total de 50,8 milhões de barris.


No mês que vem, a previsão é de 57,5 milhões de barris, ou 1,856 milhão diários, bem acima da cota atribuída a Angola pela organização petrolífera.


De acordo com Angola, atualmente sua cota é de 1,656 milhão de barris, mas os cálculos de analistas de mercado citados pela agência Bloomberg apontam para apenas 1,517 milhão de barris.


O cartel, que se reúne em Angola no dia 22 de dezembro, não publica dados relativos às cotas de cada país.


Respeito às cotas


A Opep apelou aos países-membros para respeitar seus limites, em um contexto em que a Agência Internacional de Energia (AIE) estima que o cumprimento é de apenas 62%.


As exportações angolanas recuaram em novembro e em dezembro, quando ficaram em 1,76 milhão de barris.


Segundo o ministro angolano do Petróleo, José Maria Botelho de Vasconcelos, o país tem reservas de petróleo que permitem manter uma produção diária de 1,9 milhão de barris diários durante 15 anos.


As reservas petrolíferas que garantem os atuais níveis de produção e capacidade extrativa em Angola apontadas por Botelho de Vasconcelos, também presidente em exercício da Opep, são de 13,1 bilhões de barris.


Graças ao corte imposto pela organização na produção e à diminuição do preço, entre 2007 e 2008, o setor petrolífero angolano reduziu sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 58,3% para 38,9%.
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