A expansão econômica da China desacelerou no terceiro trimestre para o menor ritmo desde o começo de 2009, abatida pela crise da zona do euro e pela fraqueza dos Estados Unidos, mas componentes domésticos saudáveis sugerem que há pouco espaço para relaxar a política monetária no curto prazo.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 9,1% sobre os mesmos três meses de 2010, marcando o terceiro trimestre seguido de arrefecimento, após expansão de 9,5% no segundo trimestre e de 9,7% no primeiro.
Já números como os de investimento e varejo foram mais fortes. Essa força doméstica e a inflação de mais de 6% dão espaço para o banco central manter a batalha contra os preços.
O crescimento da formação bruta de capital fixo - uma medida dos investimentos - foi de 24,9% entre janeiro e setembro, ante expectativas de 24,8%.
As vendas no varejo aumentaram 17,7% em setembro sobre igual mês de 2010, acima das previsões de 17%.
A produção industrial de setembro cresceu 13,8%, também superando o prognóstico do mercado de 13,3% e sugerindo que o terceiro trimestre foi encerrado em ritmo um pouco mais forte.