Reuters
Dois executivos de uma afiliada da petrolífera espanhola Repsol YPF foram libertados depois de pagarem fiança nesta quarta-feira (15/03), disse um juiz boliviano. Eles tinham sido detidos no início da quarta-feira por promotores que investigam acusações de contrabando de petróleo.
Os executivos, Julio Gavito, da Espanha e Pedro Sanchez, da Argentina, ficaram 11 horas em custódia até que um juiz ordenasse a libertação mediante pagamento de 50 mil dólares cada.
Depois de ouvir o testemunho deles, o juiz Zenon Rodriguez proibiu que os executivos deixassem a Bolívia até que as investigações sejam encerradas.
Gavito e Sanches tinham recebido mandados de prisão na semana passada, mas não se apresentaram às autoridades até terça-feira quando fizeram aparição surpresa de madrugada no gabinete da promotoria.
Eles foram detidos às 2h30 da madrugada, hora local, depois de testemunharem por seis horas.
A alfândega boliviana acusa a afiliada, Andina, que é 50 por cento controlada pela Repsol, de exportar ilegalmente 230 mil barris de petróleo no valor de 9,2 milhões de dólares, em 2004 e 2005.
A companhia negou repetidamente as acusações e fez oposição à maneira como a investigação estava sendo conduzida. O inquérito foi atrasado por uma série de manobras legais envolvendo promotores, juízes e advogados das companhias.
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