Para o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o Brasil deveria se empenhar em exportar as tecnologias e os conhecimentos desenvolvidos na produção do etanol, em vez de se preocupar em vender apenas etanol para o mundo. A afirmação foi feita pelo ex-ministro ontem (13) ao participar de de
Agência UDOPPara o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o Brasil deveria se empenhar em exportar as tecnologias e os conhecimentos desenvolvidos na produção do etanol, em vez de se preocupar em vender apenas etanol para o mundo. A afirmação foi feita pelo ex-ministro ontem (13) ao participar de debate sobre biocombustíveis no Fórum Mundial de Agricultura, em Brasília.
Rodrigues ressaltou que viajou para vários países dependentes da importação de petróleo e sempre ouviu de governos e empresários que não trocariam a dependência do óleo da Opep - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - pela dependência do etanol brasileiro. A dependência de um único país, segundo ele, é vista como um risco maior do que depender de um grupo de países produtores de petróleo.
"Temos que levar nossas tecnologias desenvolvidas ao longo de todos esses anos, nosso know-how, nossa legislação na área, ganhando dinheiro com isso e não apenas vendendo álcool", defendeu. Segundo Rodrigues, só haverá um mercado mundial de etanol, transformando o produto em commodity, quando o Brasil deixar de ter a exclusividade da produção.
O ex-ministro disse ainda que quando muitos países estiverem produzindo etanol, o mundo verá o álcool combustível como uma alternativa viável e sustentável, substituindo o consumo de petróleo.
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