Petrobras

Estatal mantém planos para o Equador

A Petrobras não teme viver no Equador o mesmo calvário pelo qual passou na Bolívia após a nacionalização do setor de hidrocarbonetos, apesar da vitória de Rafael Correa, de orientação nacionalista. Segundo o diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró, as operações equatori

Gazeta Mercantil
15/12/2006 02:00
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A Petrobras não teme viver no Equador o mesmo calvário pelo qual passou na Bolívia após a nacionalização do setor de hidrocarbonetos, apesar da vitória de Rafael Correa, de orientação nacionalista. Segundo o diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró, as operações equatorianas, além de menores, envolvem apenas petróleo, cujos contratos e mercado são bem distintos da experiência boliviana.

"No Equador a situação é outra, não somos o principal investidor como na Bolívia, temos apenas dois blocos de produção, nada se compara com à Bolívia". Ele informou que o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, esteve com Correa na semana passada. Segundo ele, em nenhum momento o clima foi de ameaça. "Por enquanto não existe o anúncio de nenhuma informação oficial, nós temos um acordo de cooperação com o Equador, que eu assinei, e por enquanto a situação está tranqüila".

Cerveró acenou com a intenção de aumentar a presença no país onde atualmente produz em apenas dois blocos 30 mil barris diários de petróleo pesado. Os ativos foram herdados da antiga Pecom Energia, empresa adquirida pela Petrobras e 2002, e que investiu desde 1997 cerca de US$ 500 milhões no Equador. "É diferente da Bolívia, que foi a Petrobras que investiu tudo. Nós herdamos esse investimento, mas vamos investir mais", antecipou.

Os planos são de aumentar para 40 mil barris diários em 2007 e atingir 60 mil assim que recebam autorização para desenvolver a produção em uma área localizada em um parque indígena (bloco 31). Os investimentos previstos são de US$ 300 milhões até 2008, informou o diretor da estatal.

Já na Bolívia a meta é voltar a investir para aumentar a produção de gás. "Agora a condição do contrato prevê uma rentabilidade que é adequada para o nosso negócio. "O gás já foi descoberto, não é exploração, é só desenvolvimento da produção, e isso tem custo menor".

Fonte: Gazeta Mercantil

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