Vários empreendimentos de geração de energia podem sair do papel, inclusive em Pernambuco, caso sejam vencedores do leilão de fontes alternativas, realizado hoje e amanhã pelo governo federal.
A companhia paulista Ecopart participará com um projeto que prevê a implantação de um parque eólico na Chapada do Araripe, em Exu, enquanto o Grupo Cornélio Brennand deve participar com um projeto para construir uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) na Mata Sul. A disputa também vai contar com a participação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) em sete parques de geração eólica distribuídos entre a Bahia, sendo um próximo ao reservatório de Sobradinho, e o Ceará.
No atual modelo do setor elétrico, as empresas oferecem a energia no leilão. Quando conseguem vender a produção, constroem o empreendimento.“A implantação de parques eólicos é irreversível no Brasil porque essa energia se tornou competitiva”, comentou o diretor comercial da consultoria Multiempreendimentos, Luiz Carlos Ribeiro. Ele argumentou que é uma forma rápida de implantar uma empresa de geração de energia. “Um parque eólico pode ser instalado num prazo de dois anos”, concluiu.