Petróleo & Gás

Estabilidade no setor de Petróleo & Gás

Panorama trimestral da Ernst & Young mostra estabilidade no setor de Petróleo & Gás. Os mercados retomam o equilíbrio, porém o ambiente pode mudar significativamente se ocorrer recaídas na recuperação global

Redação/ Agências
07/06/2010 17:34
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Perspectiva divulgada pelo Centro Global de Petróleo e Gás da Ernst & Young aponta que a indústria de petróleo e gás acompanhou o avanço da economia global no primeiro trimestre de 2010. Os países em desenvolvimento continuam a assumir a liderança, com indicadores positivos e expectativas econômicas em ascensão.

 

A maior parte dos analistas vê um reequilíbrio do mercado de petróleo neste ano, com uma ampla capacidade de reservas capaz de atender aos aumentos da demanda. Os preços subiram significativamente para um patamar mais adequado em relação ao período anterior, e essa tendência deve se manter com o aquecimento do setor.

 

No entanto, com preços acima de US$ 80 o barril e uma economia em recuperação, as preocupações se voltam para um ponto de inflexão – no qual o preço alto do petróleo pode impactar negativamente a indústria e os consumidores, desacelerando a recuperação econômica.

 

Gás natural – O boom de argila xistosa americana tem reduzido os preços do gás globalmente, redesenhando o mercado de GNL, pressionando contratos vinculados ao preço do petróleo, reavivando o interesse em contratos de longo prazo, atrasando outros megaprojetos de gás, como o da Gazprom, e levando alguns governos a reexaminarem as taxas de royalties.

 

Os canadenses esperam replicar o modelo americano, e mesmo que europeus e asiáticos ainda pareçam distantes, serão impactados pelas medidas adotadas na América do Norte. Mercados globais de gás estão sob pressão em razão de um aumento crescente no fornecimento de GNL, dada a nova capacidade de liquefação, especialmente no Oriente Médio, e dos vínculos contratuais com o preço do petróleo. Na Ásia, em regra, os preços do GNL estão ligados aos do petróleo, enquanto na Europa os vínculos são indiretos.

 

Downstream – Pela primeira vez em muito tempo, ocorreu um aumento nas margens de refino, sendo que na Europa são melhores do que nos EUA, mas as margens asiáticas continuam muito baixas em função do excesso de capacidade. A demanda por petróleo está sendo lentamente retomada, mas é improvável que retorne aos níveis pré-2008, uma vez que o consumo mudou. Por isso, as companhias continuam a racionalizar seus ativos de refino.

 

Serviços de campo petrolífero – O aumento contínuo nos gastos com exploração e produção tem refletido nas contas dos serviços de campo petrolífero. Os primeiro trimestre de 2010 permitiu ver incrementos nas contas de equipamentos, principalmente como resultado do crescimento em perfuração horizontal. Essa tendência positiva deve se manter no segundo trimestre.

 

Transações – Os Estados Unidos estiveram à frente das transações no primeiro trimestre deste ano, com valores globais superando US$ 70 bilhões. As transações continuaram fracas na Europa e na Ásia. Embora a crise financeira global ainda impacte o fluxo de negócios, já há uma evidência de afrouxamento no mercado de capitais. São menos negócios concretizados, mas de maior valor do que  nos últimos trimestres.

 

Há uma expectativa de mais acordos no setor neste semestre, levando companhias com dinheiro em caixa e capitalizadas a buscar negócios estratégicos, como grandes petrolíferas investindo em gás e em novas regiões, enquanto companhias nacionais adquirem reservas disponíveis.

 

 

 

Sobre a Ernst & Young

A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e assessoria em negócios. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil pessoas unidas por valores compartilhados e compromisso com a qualidade. No Brasil, a Ernst & Young conta com mais de 2.200 profissionais distribuídos em nove escritórios. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

 

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